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Gestão Barcellos no Inter ainda não conseguiu iniciar e terminar um ano com o mesmo técnico

Trocas estão sendo constantes dentro da administração de Alessandro Barcellos

No seu quinto ano consecutivo como presidente do Inter, Alessandro Barcellos segue comandando uma direção que tem a sina de trocar de treinadores, sem conseguir, até agora, iniciar e terminar um ano com o mesmo comandante de janeiro a dezembro. A nova “vítima” é Roger Machado, que já vinha ameaçado há bastante tempo e não suportou o 3×2 sofrido para o Grêmio, neste domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão.

“Tomamos a decisão em conjunto com o departamento de futebol e Conselho de Gestão do desligamento da comissão técnica do Roger Machado e dos auxiliares. Teremos a continuidade imediata com o Pablo Fernandez, que é auxiliar da casa e os preparadores do clube. É um momento difícil. Todos que trabalham no clube sabem que dificilmente se entende como algo positivo uma mudança de treinador”, afirmou Barcellos no seu pronunciamento.

As trocas de treinadores na gestão Barcellos no Inter

Eleito como novo presidente no final de 2020, Barcellos assumiu o Inter ainda com Abel Braga, já que a temporada de 2020 avançou para dentro de 2021 por conta dos atrasos gerados pela pandemia. Mas, assim que terminou o Brasileirão, com o Colorado sendo vice, o novo presidente descartou Abel e contratou o espanhol Miguel Ángel Ramírez.

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Sem ter sucesso algum com Ramírez, Barcellos o trocou meses depois pelo uruguaio Diego Aguirre, que não renovaria depois do Brasileirão de 2021, onde a campanha foi no máximo mediana, sem conquista de vaga na Conmebol Libertadores.

Em 2022, o Colorado abriu o ano apostando no uruguaio Cacique Medina, que pouco durou e deu lugar a Mano Menezes, hoje no rival Grêmio. Mano fez um trabalho relativamente longo, mas não conseguiu completar todo o ano de 2023 e foi trocado por Eduardo Coudet no início do segundo semestre.

Coudet, que havia construído boa relação com Barcellos na sua primeira passagem, também não conseguiu dar a sequência esperada em 2024. A perda do Gauchão na semi para o Juventude foi um ponto de dificuldade no seu trabalho, agravado ainda mais pelos efeitos da enchente. Sua saída para a entrada de Roger Machado ocorreu no meio do ano passado

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