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Fossati diz que foi demitido com mentiras e que Inter o ignorou em título da Libertadores: “Nem telegrama”

Na mesma em entrevista ao canal Vozes do Gigante em que detonou o ex-zagueiro Bolívar, o ex-técnico colorado no ano de 2010, Jorge Fossati, avaliou que a direção do Inter na ocasião faltou com a verdade ao conduzir a sua demissão antes das partidas da semifinal da Libertadores contra o São Paulo.

O uruguaio, que atualmente treina o River Plate local, lembrou ter sido contratado única e exclusivamente para dar resultados na Libertadores. E que, por isso, os motivos apresentados para a sua demissão não faziam sentido.

“Vieram na minha casa me contratar (Fernando Carvalho e Vitorio Piffero, dirigentes da época) e só faltaram se ajoelhar pedindo a Libertadores. Eu não concordava, dizia que o Inter tinha outras competições e não deveria focar só em uma. Mas eles só queriam a Libertadores. Naquele ano, eu era o único treinador estrangeiro no Brasil. Será que não fui demitido para que um gringo não ganhasse? Não sei. Mas quando o Fernando foi na minha casa comunicar a demissão, eu fiquei surpreso. Nós sabíamos que não era verdade a justificativa”, destacou, antes de continuar:

“Falava que os resultados eram ruins, que precisavam melhorar, sendo que desde a pré-temporada em Bento Gonçalves só se falava em Libertadores. Estávamos na semi tendo passado pelo Banfield, campeão argentino e Estudiantes, atual campeão da América. Fiquei surpreso e muito chateado. Não quis falar nada na época e não quis ficar mais nenhum dia em Porto Alegre. Não queria contagiar com o meu nome de forma negativa o Inter”.

Fossati, então, foi substituído pelo técnico Celso Roth, que comandou o Inter nas vitórias sobre São Paulo e depois Chivas, gerando o bicampeonato da Libertadores. Perguntado se recebeu premiação pelo título, o uruguaio foi direto:

“Nada, nem telegrama”.

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