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Força, Alice! Jornalista gaúcha anuncia ao vivo que luta contra câncer de mama

Durante o programa Globo Esporte, da RBSTV, nesta sexta-feira, a jornalista gaúcha Alice Bastos Neves, de 35 anos, anunciou que terá de se afastar de alguns programas para o tratamento de quimioterapia. Ela realizou, no início do ano, uma cirurgia para a retirada do tumor de um câncer de mama e, segundo o médico, está curada.

Alice contou que descobriu o câncer ao fazer um exame de rotina e que, apesar do “susto enorme”, está conseguindo enfrentar a batalha da doença. Ela revelou que queria contar o fato no ar justamente para o telespectador entender o porquê de sua ausência em edições futuras.

Veja o bonito depoimento:

No Instagram, Alice também deixou um relato emocionante sobre o que vem passando:

 

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Eu sou inteira. Em várias versões. Mãe, filha, amiga, colega, companheira, jornalista… Mas sempre inteira, seja no que for que decida fazer. Eu me entrego. Eu me dedico. Vivo intensamente. E, nessa minha “inteireza”, apareceu uma nova parte. Um desafio grandão. Em janeiro deste ano, no auge dos meus 35 anos e com um 2020 promissor pela frente, fui diagnosticada com um carcinoma. Sim, um câncer de mama. Um nódulo de 1,7cm na mama direita que descobri em um exame de rotina. A ecografia mamária, que faço desde 2011. Talvez, uma tijolada na cabeça seja uma boa definição para simbolizar o desnorteamento que a descoberta gerou em mim. A sensação nos primeiros dias era de que o mundo andava em uma velocidade e eu em outra. Era e é tanta coisa para absorver e entender. Em tão pouco tempo. E eu ali me sentindo aos pedaços, mas ainda inteira em todas as minhas versões. Não tenho histórico de câncer de mama na família, levo uma vida saudável, me alimento bem, pratico exercício fisico, amamentei meu filho, sou jovem. Estou fora do grupo de risco. Quando comecei a me perguntar: por que eu? Rapidamente veio a resposta: por que não eu? Todas estamos sujeitas. O tempo todo. E precisamos ter essa consciência para investir em auto-cuidado. Para priorizar a nossa saúde. Há quatro anos, em todo o mês de outubro, participo da Caminhada das Vitoriosas do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul. Em cima de um trio elétrico uso o microfone para amplificar o apelo por prevenção, diagnóstico precoce, tratamento adequado. Fui privilegiada por, em meio a muita dor, ter acesso a tudo isso. Vieram muitas consultas e exames. Descobri que o tumor era dos menos agressivos. Fiz uma cirurgia. Já me recuperei. E, segundo meu médico, estou curada. Só que, no comecinho de março, dou início a uma etapa complementar de tratamento que é a quimioterapia. Uma jornada intensa, com possíveis efeitos colaterais complicados. Mas com o enorme desejo de continuar vivendo tudo que puder em paralelo. Inteira. Em todas as versões. Entendo que a doença foi – e mais essa etapa continuará sendo – apenas uma parte da minha vida. Não tomará conta de tudo em mim. (texto continua nos comentários…)

Uma publicação compartilhada por Alice Bastos Neves (@alicebastosneves) em

 

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