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Fernando Carvalho dá detalhes da briga do Inter por 2005: “Seria bom para o esporte”

Ex-presidente está ajudando o clube na demanda pelo reconhecimento do título brasileiro

O ex-presidente Fernando Carvalho está ajudando a direção do Inter na busca junto à CBF pelo reconhecimento do título do Brasileirão de 2005. Em entrevista dada ao programa “Bola Nas Costas”, da Rádio Atlântida, ele confirmou ter ligado para o atual presidente Alessandro Barcellos logo depois da exibição do documentário “A Máfia do Apito”, no SporTV, se compremetendo a auxiliar o clube a buscar essa “revisão” dos fatos.

Na época, a anulação dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, flagrado em esquema de apostas, foi determinante para o Corinthians ultrapassar o Inter na tabela. Ainda assim, a ideia colorada é “dividir” o título com os paulistas e não tentar tomar apenas para si.

“Nossos argumentos estão na esteira dos fatos novos surgidos agora. O Inter entende que seria bom para o esporte brasileiro que fôssemos reconhecidos campeões daquela época junto ao Corinthians. Não queremos tirar o título do Corinthians, apesar das declarações do presidente”, comentou Carvalho, em fala publicada em GZH.

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“Procuramos documentação, entrevistas da época. Edilson externou que não interveio nos jogos anulados do Corinthians (contra Santos e São Paulo) nem na partida do Inter (contra o Coritiba). A partir disso, pesquisamos e nossa tese na época, inclusive debati com Zveiter na época é de que só poderia anular os jogos se fosse comprovada a interferência indevida. Foi formada uma comissão e quatro dias depois foi desfeita sem atuar. Depois disso houve a decisão de que todos os jogos deveriam ser anulados. Um argumento contrário à lei”, finalizou Carvalho.

Jornalista identificado com o Inter promete comemorar

Aos poucos, a torcida colorada começa a dar mais atenção ao tema, como fez o jornalista Fabiano Baldasso em recente comentário no programa “Debate Raiz”, no YouTube. Ele, por exemplo, afirma que comemorará e fará até festa em caso de reconhecimento do título mesmo 20 anos depois:

“Quem tem que dizer sou eu, que sou colorado, eu faço festa. Faço festa se repararem a maior injustiça que já cometeram. Eu serei tetracampeão brasileiro, vou estourar uma espumante e comemorar como se fosse hoje. Em 2005, oito milhões de torcedores choraram por semanas por um roubo histórico. Dois, na verdade. Estou parabenizando os conselheiros colorados e quero dizer que estamos juntos. Como assim ‘não tem graça’. Quem tem que dizer se tem graça ou não somos nós, colorados”, afirmou.

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