Titular do Grêmio com a chegada de Felipão a partir do meio de 2014, Fellipe Bastos viveu bons momentos no clube, mas, no final das contas, acabou ficando marcado por um grave erro na final do Gauchão de 2015 diante do Inter. Com o tricolor necessitando buscar o resultado para ficar com a taça, ele admite ter ido do “céu ao inferno” ao bater uma falta na trave e, na sequência, errar um passe que resultou no gol de Valdívia.
Em nova entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, ao lado dos também ex-gremistas Maicon e Diego Souza, Bastos – que atualmente também é comentarista do SporTV – relembrou que chegou para aquele Gre-Nal descontado por dores no joelho.
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“Não vai lembrar do gol do Nilmar, né? Aquele dia ali foi o pior da minha carreira. Como atleta, eu vivi a melhor fase no Grêmio. Me encontrei em um clube que me recebeu muito bem. E em 2014 o Felipão me deu muita moral também. Não é desculpa, mas naquela semana eu senti o joelho, só que fiz exame e não deu nada. O Felipão disse que eu só jogaria o Gre-Nal se eu treinasse em campo no sábado. Fui mancando. Foi a única vez da minha carreira que eu joguei com uma infiltração. Tive que entrar infiltrado para jogar”, contou Bastos, antes de ampliar:
“Eu fui do céu ao inferno em três segundos. Bato a falta, ela dá na trave e depois acontece o gol do Inter. É um dos lances que poderia mudar minha história no Grêmio, que estava há anos sem vencer um Gauchão. Mas são coisas que acontecem dentro do futebol. Mas o Grêmio eu carrego no meu coração. Realizei o sonho de jogar lá, era um sonho de criança. Sou de 1990 e na minha década o Grêmio ganhou tudo”.
Na carreira, Fellipe Bastos, além do exterior, passou por vários outros clubes importantes do futebol brasileiro como Vasco e Corinthians, por exemplo. O seu último clube foi o Amazonas, que está jogando a Série B em 2025.
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