
Atual comentarista do SporTV, o ex-volante Felipe Melo criticou a escolha do técnico Roger Machado em preservar titulares importantes na derrota de 4×0 para o Botafogo, no Rio de Janeiro, em duelo realizado neste domingo, pelo Brasileirão. No programa “Fechamento”, o antigo jogador apontou que o Inter, ao contrário de Palmeiras e Flamengo, não tem elenco capaz de mudar várias peças e manter o mesmo nível de jogo:
“Sobre situação de mudar sempre o time, eu até entendo o que o Roger Machado fez. Mas nem todos os elencos são como o Palmeiras e o Flamengo, que você muda os 11 jogadores e os 11 que entram poderiam jogar em qualquer clube da Série A. Você também tem que entender o grupo e conhecer o material humano. De repente, não é o momento de tirar determinada peça”, disse Melo, antes de ampliar:
“Foi o que aconteceu com o Inter. Você tira o Alan Patrick, não tem peça de reposição. O Borré e o Valencia estão machucados, aí teve que jogar o menino. De repente, era momento do Roger entender que não era hora de descansar ninguém não”.

O ex-volante ainda lembrou que o jogo decisivo do Inter pela Libertadores contra o Nacional, fora de casa, é só na quinta-feira, o que daria tempo para um descanso a quem jogasse:
“O outro jogo é só na quinta-feira. O Inter não pode abrir mão do Brasileirão. Já tem tantos anos que não ganha e vai abrir mão? E se quinta-feira não vem o resultado positivo? Perdeu para o Botafogo sem competir, mas sem saber como vai ficar depois”, ampliou.
Roger explicou escolhas
Em sua coletiva de imprensa, Roger Machado explicou a escolha por retirar nomes como Vitão, Bernabei, Fernando e Alan Patrick do jogo no Engenhão:
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“A opção por preservar alguns jogadores se mostrou acertada, pois o principal objetivo nesse momento é a Libertadores. Será um jogo decisivo. Não queríamos contaminar essa decisão com uma goleada que incomoda a todos. Faltou para nós a capacidade coletiva de entender o jogo. Estamos em uma sequência de resultados ruins e de muitos gols tomados, que não costumávamos tomar. Precisamos achar soluções”, admitiu.