Nem mesmo um eventual novo tropeço diante do Cuiabá nesta quarta-feira, 21h30, na Arena, tirará Felipão e sua comissão técnica do Grêmio. Ao menos essa é a vontade do presidente Romildo Bolzan Jr, que bancou continuidade e novamente pregou a necessidade de união de todos os segmentos do clube em entrevista à Rádio Guaíba.
“Não existe isso (possível troca). Sinceramente, o que temos que fazer é buscar a solidariedade. Não é de um agente só. É de todos. Direção, comissão técnica, dos jogadores. São os jogadores que resolvem o nosso problema. Com o apoio da direção e da comissão. A torcida também é fundamental. Não é momento de fazer situação divergente e comprometedora do ambiente. Temos que nos organizar para buscar as soluções”, citou.
Esta foi a primeira manifestação de Bolzan desde a derrota para o Sport, por 2×1, no domingo, em jogo que ele classificou como “constrangedor”:
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“Se a gente ficar remoendo o passado, não buscaremos o futuro. Todos nós estamos devendo. Derrota constrangedora. Precisamos recuperar, organizar e seguir em frente”, admitiu.
Bolzan fala da discussão no vestiário
O presidente gremista não desmentiu a informação veiculada nesta terça-feira de que aconteceu uma acalorada discussão entre os jogadores no vestiário depois da derrota – entenda tudo aqui. Mas procurou minimizar e até compreender a situação:
“O que aconteceu no vestiário após o jogo é absolutamente normal. Ser humano que fica indiferente em derrotas está equivocado. A indignação faz parte desses momentos. Olho no olho, conversa cara a cara. O que aconteceu, aconteceu. É fato consumado”.
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Em 18° lugar com 22 pontos, o Grêmio compreende que uma vitória sobre o Cuiabá será fundamental na briga contra a queda. O time treinado por Jorginho também vem de derrota ao levar 2×0 em casa do América-MG.
