
Multicampeão pelo Grêmio comandando o time na década de 90, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, também carrega a frustração de ter feito parte da campanha do rebaixamento de 2021. Em nova entrevista ao jornalista Duda Garbi, o experiente profissional deu detalhes daquele ano e se reportou ao que aconteceu depois da sua última partida, fora, em derrota de 1×0 para o Santos.
Segundo ele, naquele momento, algumas decisões foram tomadas pela comissão técnica, mas não foram “bem aceitas” internamente. Então, Felipão achou melhor pedir desligamento e dar lugar a Vagner Mancini – a campanha começou com Tiago Nunes.
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“Ali tiveram alguns dados e nós pegamos, fomos indo, fomos indo e quando chegou o jogo contra o Santos, que nós perdemos, tomei algumas decisões. E essas decisões não foram bem aceitas e eu saí. Achei melhor sair para evitar um choque muito grande. Imagina-se que poderia não ter acontecido, mas a gente não sabe e tem que seguir com a realidade: caímos”, disse Felipão, antes de acrescentar:
“Claro que sofri. As pessoas não se dão conta do que a gente sente. Da dificuldade com alguns resultados. Não se mostra tanto, mas claro que eu fiquei muito triste, porque eu fiz parte”.
Depois desta passagem pelo Grêmio, Felipão ficou um tempo sem trabalhar e em 2022 assumiu o Athletico, levando o clube paranaense ao vice-campeonato da Libertadores em derrota na grande final para o Flamengo. O último trabalho de Scolari foi no começo do ano passado no Atlético-MG, onde havia chegado durante 2023.