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“Fechado” com o Inter, Coudet responde quem vê a liderança “apesar” do seu trabalho

Técnico argentino falou sobre o momento vivido pelo colorado em entrevista ao Vozes do Gigante

Sincero como de costume e “fechado” com o Inter, segundo as suas próprias palavras, o técnico Eduardo Coudet concedeu entrevista ao canal Vozes do Gigante, do YouTube, nesta quinta-feira, garantindo veementemente que está feliz no clube e que não pensa sob hipótese alguma deixar o cargo neste momento.

Ao saber que a torcida, na web, mantém campanha “#FechadoComCoudet”, o treinador também se disse “fechado” com o clube e feliz pelo trabalho até aqui:

“Nunca pensei em sair do Inter. Tinham me posto uma realidade, mas cheguei aqui e era outra coisa. Sei que é um problema mundial (pandemia). Mas ninguém do Inter me mentiu. Me tratam muito bem. Estou feliz aqui. Há muito compromisso. Eu estou fechado com o Inter”, declarou.

Liderança “apesar de Coudet”?

Depois da vitória de 1×0 sobre o Atlético-MG no sábado, no Beira-Rio, que colocou o Inter na liderança do Brasileirão com 12 pontos, Coudet recebeu algumas críticas da imprensa gaúcha pelo segundo tempo da equipe, com menos posse de bola que o rival e praticamente sem antídoto no ataque.

Principal narrador da Rádio Gaúcha, Pedro Ernesto Denardin escreveu um texto em GaúchaZH cujo título dizia: “Apesar de Coudet, Inter lidera o Brasileirão”. Avesso a polêmicas, Chacho destacou que todos podem opinar e que não procura acompanhar as redes sociais:

“Sempre estive em clubes com responsabilidade, clubes grandes, com pressão, como jogador e treinador. No Rosário, no Racing, clube com características semelhantes ao Inter. Eu sou sincero. Não tenho Twitter, redes sociais, nada, não leio nada. Mas as coisas chegam. São opiniões, e não estou para confrontar nada. Me trataram muito bem desde que cheguei aqui. Creio que estamos fazendo um bom trabalho junto com a direção. E todos podem opinar, e não me incomoda. Faz parte do jogo. Seguramente, se você fizer uma incoerência, vão ver. Eu gosto da exigência, estou acostumado a conviver com isso. E está apenas começando”, minimizou, antes de falar da sequência de jogos:

“Agora teremos um setembro terrível e precisaremos ter uma mente positiva. Tem o Botafogo e depois vamos pensar. Se já penso no Palmeiras, me complico. É o Botafogo agora e tratar de fazer a melhor forma. Tínhamos uma ilusão de fazer aquela equipe que falávamos antes, mas isso passou para todos e agora temos novas complicações com esse vírus. E pegou em um local onde necessitamos. Mas é assim, vamos trabalhar e trocar alguma maneira taticamente, encontrar formas, correr mais. Queremos ganhar e dar satisfação ao nosso torcedor. Mas sentimos falta de jogar com o Beira-Rio cheio, isso era uma força a mais. Quero trabalhar na cabeça dos jogadores de que tudo é possível”, concluiu.

No sábado, o rival colorado é o Botafogo, que, nesta semana, se classificou à próxima fase da Copa do Brasil ao bater o Paraná.

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