Em contato com o site UOL Esporte, o jornalista gremista Cesar Fabris se defendeu do veto recebido por parte da assessoria do Inter sobre a sua participação nas coletivas virtuais pós-jogo deste sábado contra o Esportivo. Ele havia sido escalado pela Rádio Gre-Nal, que precisou trocar a escala para participar das entrevistas.
O repórter garantiu que nunca provocou “direto” o Inter e que as suas brincadeiras nas redes sociais, que teriam motivado o veto da assessoria, eram direcionadas ao colega e amigo Carlos Lacerda, também jornalista da Rádio Gre-Nal e colorado assumido.
O UOL também fez um compilado de alguns posts recentes de Fabris no Twitter – confira aqui
“Só que em nenhum momento eu provoquei direto o Internacional, eu estava provocando o meu colega, que é o Carlos Lacerda, e que é colorado, que faz parte do programa, e o programa tem essa provocação, essa brincadeira. Ele me provoca, fala um monte de coisa, tem muita provocação entre a gente, mas em nenhum momento atingimos a instituição, até porque o início da minha carreira é o Internacional, cobrindo só o Inter na Rádio Gre-Nal”, falou o repórter.
Fabris revelou ter entrado em contato com o presidente colorado Marcelo Medeiros para entender a postura do clube:
“Eu nunca fiz nenhum tipo de brincadeira em entrevista coletiva. Nunca fui desrespeitoso com nenhum profissional do Internacional. Tanto que, depois do ocorrido, que eu fiquei sabendo, recebi os prints das conversas, liguei para o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, que prontamente me atendeu. O presidente pediu desculpas pela instituição e disse que iria tomar providências, porque isso não poderia acontecer”, acrescentou.
A situação gerou grande repercussão entre os jornalistas gaúchos, com direito a um comunicado oficial da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos – ACEG defendendo a “liberdade de expressão”.
Em contato com Zona Mista, Fabris revelou que a direção da Pampa, que administra a Rádio Gre-Nal, está cuidando do caso. Ele prometeu se pronunciar nesta segunda-feira.