Fabinho relembra expulsão no Inter na final da Libertadores e atitude de Clemer: “Ganhar por ele”

Ex-volante atualmente é diretor executivo do futebol do Corinthians

Atual diretor de futebol do Corinthians, o ex-volante Fabinho relembrou a passagem pelo Inter na temporada de 2006 e citou, em entrevista concedida ao Podpah, no YouTube, o quanto aquele time estava pronto para vencer e fazer história. Ele citou com carinho vários nomes relevantes daquele ano, como Sobis, Fernandão, Iarley, Clemer e Índio.

“Eu tive felicidade de participar. Não ganhei nada sozinho. O sucesso da gente depende das outras pessoas. No Inter, encontrei uma equipe montada pelo Muricy Ramalho em 2005. Estava tudo prontinho. Sobis, Fernandão, Iarley, Clemer, Índio, uma galera. Tem que parabenizar o Inter pela montagem daquele elenco. O clube já vinha brigando para ganhar coisas e o grupo era muito forte mentalmente”, declarou.

Fabinho, porém, viveu o sofrimento de ter sido expulso no primeiro tempo da final da Libertadores contra o São Paulo, naquele que é até hoje encarado como o melhor jogo do Inter na campanha com vitória de 2×1.

“Naquela final contra o São Paulo, o Sobis foi diferente e decisivo, mas tínhamos o suporte necessário. Claro que o São Paulo também. Estávamos muito bem preparados. O Abel tinha um grupo forte com ele. Estávamos decididos a vencer e foi o que aconteceu. A individualidade do Sobis fez a diferença, mas todo o conjunto estava redondo. Fui expulso, é verdade, mas é aprendizado da vida. E não joguei o segundo jogo da final”, ampliou Fabinho, antes de ampliar:

“Essa sensação quando eu vejo acontecer hoje eu sei o que eles estão passando. Você fica pedindo a Deus para que o resultado seja positivo. Imaginem se o Inter perdesse a final? Todos lembrariam do Fabinho. Mas teve superação da equipe. Eu lembro claramente o Clemer no intervalo: ‘Vamos ganhar o jogo pelo Fabinho’. Isso aí é extraordinário. Um sentindo a dor do outro. É difícil construir isso em uma equipe”.

No decorrer daquele ano, já com a conquista da Libertadores, Fabinho foi perdendo espaço no time e virou reserva para o Mundial de Clubes, onde o técnico Abel Braga já utilizava o meio de campo com Edinho e Wellington Monteiro.

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