
Pode até parecer mentira, mas um dos grandes responsáveis pela ida de Maicon ao Grêmio se chama Muricy Ramalho. Apesar de ser seu fã e tê-lo como titular absoluto no São Paulo, o agora ex-treinador e comentarista aceitou o apelo do jogador, que pediu para sair em 2015 por não aguentar mais ser perseguido pela torcida.
E não era apenas os são-paulinos da arquibancada que torturavam o volante. Internamente, segundo Muricy, dirigentes do clube pressionavam para a sua saída do time.
“Tinha uns diretores no São Paulo que não sabiam nada e queriam tirar o Maicon de qualquer jeito. Mas no meu time, quem mexe sou eu. Cheguei a dizer que minha equipe era Maicon e mais 10, que tiraria qualquer um menos ele”, revelou em entrevista ao Bola nas Costas, da Rádio Atlântida.
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“Eu sabia de tudo isso e, por isso, colocava ele para jogar. Os caras lá viam outro jogo, só pode. O Maicon fazia o time andar. Ele é muito bom nisso, faz os companheiros jogarem. Tive de comprar brigar por ele”.
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Maicon, então, não viu outra alternativa a não ser procurar o comandante e pedir a liberação.
“A gente conversava muito. Um dia ele me disse que queria ir para outro lugar, que não dava mais. Concordei com ele, porque estava sendo queimado aqui”, acrescentou o ex-técnico.
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No Grêmio, a alegria com o futebol voltou. E o capita Maicon, cujo contrato vai até 2021, empilhou títulos importantes como a Copa do Brasil e a Libertadores, sendo ídolo da torcida e liderança do elenco.