Exatos 14 anos depois, Gabiru faz “análise tática” do gol histórico: “Se dá no Luiz Adriano, teria que cruzar”

Criticado pela torcida e descartado até pela direção antes do Mundial de 2006, Adriano Gabiru foi bancado pelo técnico Abel Braga para viajar ao Japão. E a recompensa não poderia ter sido melhor. Com um gol dele, o Inter venceu o Barcelona e se tornou campeão mundial da Fifa de forma inédita.

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A RBSTV, neste domingo, a partir das 15h45, retransmite a histórica partida. Ao Globoesporte.com, o ex-meia revelou ainda se espantar com tudo que aconteceu naquele dia 17 de dezembro:

“Significa tudo, né, papai?!! É f***, cara. O titulo importante de todos os colorados, o que significa para todo mundo, diretoria, jogadores. Mexeu com todos os colorados. É como eu falo, foi todo mundo que ganhou. Não só eu, diretoria, torcedores, que sempre nos apoiou. Desde quando formos ao Japão. Eles todos merecem. Isso é o mais importante”, comentou.

A jogada do gol começa com Índio, passa pelo próprio Gabiru, Luiz Adriano e chega em Iarley, que vence Puyol. Em velocidade, o atacante opta pelo camisa 16, que defendeu “taticamente” a escolha do colega:

“Da minha visão, o Iarley deu certo para mim (risos). Se desse ao Luiz Adriano, aí teria que cruzar a bola. Eu não sou treinador, mas eu ajudei lá atrás de cabeça, o Luiz, também. Saí por trás e sobrou para o Iarley. Me mandei, fui para o ataque, só tinha o Belletti, o Puyol. Depois da canetada do Iarley, passei direto pela esquerda. Ele foi muito inteligente. Podia ao Luiz também, mas deu o passe para mim e deu certo”.

Gabiru, vale lembrar, entrou no segundo tempo na vaga de Fernandão, esgotado por câimbras.

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