As suspeitas todos os colorados já tinham, mas era preciso uma confirmação. Qual jogador do vitorioso elenco de 2006 mais gostava de uma festa e da noite? Wellington Monteiro, em divertida e emocionante entrevista ao Zona Mista, responde aos risos: Perdigão.
Mas, antes de tudo, o ex-volante faz questão de ressaltar o profissionalismo do colega. Perdigão – assim como todos do grupo de 2006 – era centrado e focado nos objetivos, algo demonstrado a cada treinamento. Monteiro garante que o técnico Abel Braga jamais teve problemas com o grupo por fatores extracampo.
Leia a íntegra da entrevista de Wellington Monteiro ao ZM
“Eu vou te falar uma parada. O bom do nosso time… time não. A família, a família que a gente fez e mantém até hoje. Por exemplo. Cada um tinha uma fé, o seu hábito, o seu jeito. Mas o que tínhamos de melhor era o respeito um com outro. Era fundamental. Em termos de sair e beber, preciso dizer? É notório, né? (risos). Mas é a vida dos caras, pô. A gente não pode julgar ninguém. Cada um tem seu jeito. O Perdigão sempre gostou de sair, de beber, como até hoje ele faz. Mas uma coisa é certa. Dentro de campo, meu irmão… todos tinham o seu limite. Isso é notório. Bem centrado, todos, sem exceção”, comentou.
Wellington, por sua vez, garantiu que ele, individualmente, sempre foi caseiro e mais “família”:
“Mas óbvio que tinha quem saía nas folgas. Nem todo mundo. Eu não era disso. Sempre fui centrado, definido naquilo que eu queria. Eu era muito família, e os caras também eram. Mas eu me guardo bastante. Sempre fiz isso. Tive minha época de maluco de 17, 18 anos. Chegou os 21 e eu botei a cabeça no lugar. Vivendo uma vida diferente. Mas eu preciso responder mesmo a tua pergunta? Não tem como falar que não era ele, né? (risos)”, acrescentou.
Como se sabe, o Inter de 2006 fez história. Venceu a Libertadores e o Mundial, e terminou como 2° nas outras duas competições: Gauchão e Brasileirão.