Ex-volante do Cruzeiro diz que Pezzolano não costuma repetir os 11 iniciais a cada jogo

Os torcedores do Inter já devem se acostumar com a ideia de ver o time tendo mudanças na escalação a cada jogo, sem uma equipe “base” definida, já que o novo técnico Paulo Pezzolano tem por hábito realizar modificações constantes de acordo com o adversário e com a semana de treinamento. Ao menos, foi essa a sua filosofia de trabalho no Cruzeiro entre 2022 e 2023, até hoje o seu único trabalho no Brasil.

Segundo o ex-volante cruzeirense Rômulo, Pezzolano busca manter a “característica própria” ao mesmo tempo que tenta se adaptar aos adevrsários:

“Ele procura se adaptar ao adversário sem perder a característica própria. O Pezzolano sempre fez adequações antes dos jogos, em função do adversário, mas sem perder os seus princípios. Antes dos jogos, a gente sempre olhava vídeos dos pontos fracos e fortes dos adversários e trabalhava em cima disso. O Pezzolano muda bastante, mas muda para melhorar o time”, relatou, em entrevista à Rádio Gaúcha.

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Com um discurso de busca por intensidade, “fome” e entrega a cada jogo, Pezzolano ressaltou que quer montar um time no qual o torcedor se identifique. Ele chega com moral ao Beira-Rio, já que o diretor técnico Abel Braga assegurou que “esse era o perfil que a gente buscava”.

“O mais importante é ter um time com intensidade, com fome, depois veremos como vamos jogar, se será com bloco alto, com bloco baixo, mas o mais importante é que o campo fale. Eu posso falar coisas lindas que todos vão gostar, mas quero que todos vejam as ideias dentro de campo”, assegurou Pezzolano em sua chegada.

No Inter, os desafios do treinador em 2026 serão o Gauchão, a Copa do Brasil e o Brasileirão. O clube ainda avalia se vai participar da novata Copa Sul-Sudeste.

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