Em meio à glória da Libertadores de 2010 e à frustração pelo Mundial do mesmo ano, Celso Roth também carrega consigo, quando o assunto é Inter, a tristeza de não ter conseguido evitar o rebaixamento do clube – de forma inédita – ao longo da temporada de 2016.
Ele foi “convocado” pelo então dirigente Fernando Carvalho e aceitou trabalhar após a saída de Paulo Roberto Falcão. Mas, segundo Roth, não havia o que ser feito dentro de um destino já alinhavado:
“Está normal (a relação com a torcida). Eu nunca deixei de fazer as minhas coisas. A torcida reconhece muito meu trabalho. Sabe que o que aconteceu em 2016 não foi técnico. Aliás, foi técnico, mas tinha razões para ter acontecido. Estamos vendo aí. Existem encaminhamentos de processos até hoje. Eu trabalhei 64 dias no Inter, ninguém consegue fazer nada. Depois que as coisas vieram à tona, o torcedor ficou sabendo. Não tinha como alguém dar a volta para poder não deixar o Inter derivar para aquela situação que já estava alinhada para acontecer antes de a gente chegar ali”, comentou ao Globoesporte.com.
Após Roth, o Inter ainda tentou um milagre com Lisca nas três rodadas finais da época. Mas os quatro pontos obtidos nas rodadas contra Corinthians, Cruzeiro e Fluminense foram insuficientes.