O ex-meia Elano é um dos poucos jogadores que jogou pelo Grêmio tanto no Olímpico quanto na Arena. Ele foi atleta do time nos elencos de 2012 e 2013, pegando bem de perto a transição “de casa”. Mas, em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi nos últimos dias, indicou que a sua preferência, até pela parte histórica, é o “Velho Casarão” gremista.
“A ligação que tinha o Olímpico era uma coisa absurda. A gente sentia ao chegar. A identificação era grande e no Rio Grande do Sul tem muito isso. Eu acho legal. Eu vejo que o Olímpico ainda é uma paixão. Hoje não sei mais, as gerações vão mudando. Fizemos um jogo em 2002 pelo Santos contra o Grêmio no Olímpico e já sabíamos que seria complicado. Depois, quando venho para o Grêmio, tinha isso. Em alguns jogos não estávamos bem, mas conseguíamos ganhar”, lembrou Elano.
“Eu sinto muito por não ter conquistado nada pelo Grêmio. A gente tinha time e o clube era tradicional. Eu sempre falo que tem três times que marcaram minha infância: o São Paulo de 1992, o Palmeiras de 1996 e o Grêmio de 1995. São as três gerações que eu vi, lembro e que são bem legais. Eu consigo escalar aquele time do Grêmio”, acrescentou.
Elano gosta de Renato
Em outro trecho da entrevista, Elano falou muito bem do técnico Renato Portaluppi, que foi seu comandante no próprio Grêmio durante um período de 2013:
“O Renato foi um grande jogador e ele faz as coisas de forma simples e verdadeira. Ele gerencia com muita verdade. Ele tem uma história gigante no Grêmio e consequentemente ele gerencia, sempre com muita simplicidade. Isso, para o jogador, é bom. E você pode perceber que ele tem muita segurança no que faz”, finalizou.