No dia seguinte à pesada derrota de 3×0 para o Grêmio no Beira-Rio, em Gre-Nal válido pela ida da semifinal do Gauchão, uma frase escrita pelo ex-zagueiro colorado Índio, no Twitter, serviu para reflexão do momento vivido pelo clube. Segundo ele, uma grande demonstração de “coloradismo” seria pedir para sair ou parar caso não consiga mais render em prol do clube.
Índio, porém, não deixou claro se estava se referindo ao presidente Alessandro Barcellos, ao técnico Alexander Medina ou ao grupo de jogadores.
Pedir pra sair ou parar em um determinado momento, passa a ser um ato de grandeza e de coloradismo.
— Índiooficial03 (@indiooficial03) March 20, 2022
A promessa da direção, que voltou a se reunir neste domingo, é de que “até quarta-feira” não haverá mudanças. O clube vai aguardar o segundo Gre-Nal da semifinal na Arena para tomar eventuais novas decisões. Em caso de eliminação, o time terá duas semanas até a estreia na fase de grupos da Sul-Americana prevista para a semana do dia 6 de abril.
“Não cogitamos mudanças até quarta-feira. Não é o nosso interesse. Não será produtivo isso. Temos que pensar no bem do clube”, disse o vice de futebol Emilio Papaléo em coletiva, antes de desconversar sobre o futuro: “Não vou fazer essa avaliação agora. No ontem não conseguimos mexer, o futuro não conseguimos prever. O que temos aqui é o presente”.
O Inter só conseguirá a improvável classificação à final do Gauchão se vencer o Grêmio quarta, fora, 22h15, diretamente por quatro gols de diferença. Ou se fizer três de diferença e depois ganhar nos pênaltis. Não há saldo qualificado no regulamento.