
Não há um só torcedor gremista que não lembre da histórica Batalha dos Aflitos, em 2005, contra o Náutico, em que o ainda jovem Anderson roubou a cena com o gol salvador que devolveu o Grêmio – com apenas sete homens em campo – de volta à Série A. E também não há colorado que não tenha se frustrado com o ex-meia entre 2015 e 2016, quando havia a convicção de que ele poderia ter ido melhor.
A sensação de que Anderson poderia ter ido ainda mais longe na carreira é compartilhada também por ex-colegas, com o goleiro Ben Foster, antigo parceiro do brasileiro no Manchester United.
“Todos diziam que ele seria o melhor do mundo em algum momento. Mas ele não ligava, não estava nem aí para nada. Tévez (também companheiro no Manchester) era a mesma coisa. Tem que haver algo em ser sul-americano”, afirmou em entrevista recente ao UTD Podcast.
Após brilhar no Grêmio recolocando o clube na Série A, Anderson foi vendido ao Porto, que foi seu primeiro time na Europa antes de bons anos com a camisa do Manchester nos áureos tempos de Alex Ferguson. Depois, voltou ao Inter e acabou marcado pelo rebaixamento à Série B em 2016 – ele também caiu com o Grêmio em 2004.
Ao sair do Inter, Anderson teve uma temporada no Coritiba e depois viveu os passos finais da carreira no Adana Demirspor, da Turquia, onde encerrou em 2019. Hoje, tem 33 anos.