Ex-Grêmio mantém carinho pelo clube, diz que sofreu em 2019 e cita “irmão” Marcelo Grohe

Foram apenas duas temporadas com a camisa do Grêmio, mas tempo suficiente para criar vínculo afetivo com o tricolor. Assim, o volante Souza, de 31 anos, acompanha sempre que possível os passos do ex-clube, mesmo estando atualmente no Al-Ahli, da Arábia Saudita.

“Passei dois anos no Grêmio. Foi muito bom poder jogar e representar essa camisa”, disse o jogador ao site GaúchaZH.

Em território saudita, reforçou ainda mais uma amizade dos tempos de Grêmio: Marcelo Grohe, que foi titular em 2012 e reserva de Dida em 2013. Hoje no Al-Ittihad, o arqueiro acompanhou com Souza a semifinal do Grêmio diante do Flamengo na Libertadores do ano passado.

“Ano passado estávamos juntos assistindo à semifinal da Libertadores, torcendo pelo Grêmio. Infelizmente não deu, o Marcelo por ser gremista desde criança, eu por ter jogado no Grêmio e também ser vascaíno, a gente torceu para caramba. Mas não deu certo”, falou o volante, antes de acrescentar:

“Tenho muito contato com o Marcelo Grohe, por estar aqui no mesmo bairro. A gente é rival, porque o Al-Ahli e o Al-Ittihad são adversários. Mas vivemos na mesma cidade e, por termos jogado junto no Grêmio, nossas famílias se conheceram. Hoje em dia estamos bem próximos novamente. Assim que ele chegou, dei bastante auxílio para ele, porque teve de vir sozinho. Teve problema na mão, então, como eu moro com um fisioterapeuta aqui, demos auxílio para ele”.

Souza atualmente defende as cores do Al-Ahli – Foto: Divulgação

Por fim, Souza viu com bons olhos a atual opção tática de Renato Portaluppi com três volantes. Em 2013, Souza jogou exatamente assim no time gremista, treinado pelo mesmo Renato, que foi vice do Brasileirão.

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“Você pode jogar como o Barcelona, com três volantes de origem, e que não deixa de ser ofensivo porque tem lá na frente Messi, Suárez e Griezmann, que fazem a diferença. Quando joguei no Grêmio mesmo, com o Renato, ele usava três volantes. Eu era o mais recuado e jogavam comigo no meio o Ramiro e o Riveros. Aquela equipe jogava um pouco mais recuada, saindo nos contra-ataques. A gente até conseguiu bons resultados, terminamos o campeonato em segundo lugar, e o Cruzeiro foi campeão. Isso depende muito do que o treinador tem em mãos, para saber se é defensivo ou ofensivo. Pode ter três volantes e ser ofensivo, mas depende dos jogadores”, concluiu.

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