
Se foi uma provocação deliberada ou uma mera coincidência, só Diego Souza poderá dizer. Mas o fato é que o gesto do atacante na coletiva de imprensa deste domingo, colocando um cachecol nas cores do Grêmio no técnico Renato Portaluppi, causou bastante polêmica.
Entre os torcedores e imprensa, a interpretação foi de que o gesto representou uma “corneta” ao rival Inter, já que o técnico argentino Eduardo Coudet usa constantemente a peça. No embalo do assunto, o ex-vice de futebol gremista Odorico Roman postou no Twitter uma lembrança de que Renato, em 2017, já havia usado um cachecol do clube.
Foi na derrota de virada em Calama, no Chile, por 2×1 para o Iquique, pela fase de grupos da Conmebol Libertadores.
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“Sobre cachecol: Renato usou um com a marca Grêmio, pela primeira vez, em Calama, no glorioso ano de 2017. Cachecol não é como o RS, cachecol não tem dono”, postou Odorico no Twitter, antes de continuar:
“No mundo real, onde vivem as torcidas, a flauta é livre. É a flauta que anima a convivência entre amigos rivais. Querer “domesticar” isso é uma ideia infeliz. Aos amigos colorados: relaxem. Um dia, ganharão algo (espero que não) e irão divertir-se. Futebol é cíclico”.
Veja os tuítes:
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Sobre cachecol: Renato usou um com a marca Grêmio, pela primeira vez, em Calama, no glorioso ano de 2017. Cachecol não é como o RS, cachecol não tem dono. pic.twitter.com/Uo4Lnui89P
— Odorico Roman (@icoroman) September 1, 2020
Odorico Roman era o vice-presidente de futebol do Grêmio no citado jogo, tendo ocupado o cargo entre as temporadas de 2017 e início de 2018, quando foi substituído por Duda Kroeff. Hoje, o posto é de Paulo Luz.