Desde que deixou o cargo de vice de futebol do Grêmio ao final do último Brasileirão, sendo substituído no cargo por Alexandre Rossato, Antônio Brum tem se mostrado um verdadeiro torcedor nas redes sociais com uma série de postagens e muitas delas alfinetando o Inter. Foi o caso da última quinta-feira, inclusive mencionando o ex-meia e diretor rival Andrés D’Alessandro.
Isso porque, no dia anterior, D’Ale concedeu uma forte entrevista antes de São Luiz 1×3 Inter insinuando favorecimento ao Grêmio, especialmente nas ações do VAR. Para Brum, trata-se de um “movimento orquestrado” e “teoria da conspiração”:
“Um movimento orquestrado tenta criar uma teoria da conspiração como se ela fosse a responsável por um jejum que dura só regionalmente 9 anos. Ontem foi a vez de D’Alessandro “rodízio de faltas” do microfone”, escreveu o ex-dirigente.
Um movimento orquestrado tenta criar uma teoria da conspiração como se ela fosse a responsável por um jejum que dura só regionalmente 9 anos. Ontem foi a vez de D’Alessandro “rodízio de faltas” do microfone.
— Antonio Brum (@antoniobrum10) February 14, 2025
Desde o Gre-Nal empatado em 1×1 na Arena no sábado passado, o Inter tomou duas medidas: buscar junto à FGF os áudios do VAR nos lances polêmicos e solicitar a exclusão do árbitro do VAR, Daniel Nobre Bins, de todos os seus jogos.
Algumas falas de D’Alessandro na última entrevista
“Falando do VAR, vou para uma questão mais ampla. Coincidentemente, o Daniel Bins sempre tem um lado favorecido. Não só com o Inter. Vivemos isso na final do Campeonato Gaúcho (do ano passado), Grêmio e Juventude, que o VAR não chamou (para revisar o lance). A gente abre os olhos e pensa sobre o que realmente está acontecendo para que as coisas sejam justas. Não queremos ser favorecidos, mas que sejam justos”
.
“Quando se tem reclamação do outro, a reclamação é válida. Quando é o nosso lado, é choradeira. Não tem como aceitar isso. A partir de manifestações, teve colocações sobre o VAR, sobre a arbitragem, e depois de algumas decisões do VAR em jogos do Inter… não foi o Inter que começou. A partir do momento em que a gente sente que isso influi em decisões no campeonato, nós vamos, com respeito, nos pronunciarmos. Vamos fazer de tudo para defender o Inter. As coisas têm de ser definidas dentro do campo“