Ex-capitão do Paysandu conta bastidores do que aconteceu contra o Inter em 2002

Desesperado atrás da vitória para ainda ter chances de permanecer na Série A, o pressionado Inter encarou um Paysandu de “sangue doce” na última rodada do Brasileirão de 2002. No Mangueirão, o colorado venceu por 2×0, contou com a ajuda de resultados paralelos e continuou na elite nacional.

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Até hoje, aquela fatídica partida gera boatos no que diz respeito aos bastidores. Teria a direção colorada feito uso da chamada “mala preta” ao Paysandu? Em entrevista concedida à Rádio Pachola, formada por gremistas, nesta quarta-feira, o capitão do Papão na ocasião, Sandro Goiano, deu a sua versão.

“Posso falar até onde eu sei. No vestiário, o nosso presidente ofereceu um baita de um bicho pela vitória. Alguns, uns três ou quatro nossos, pediram pra não jogar, estavam de sangue doce. Já tínhamos escapado do rebaixamento. Se teve alguém que vendeu, eu tenho certeza que eu não fazia parte. Até porque o bicho oferecido pra nós era ainda maior que o dos outros jogos. Eles ganharam e deram certo em outros resultados paralelos, foi isso”, explicou o ex-volante.

Sandro conta que teve proposta para ir jogar no Inter em 2003, mas de tão irritado com a derrota para os colorados, o então presidente do Paysandu, Artur Tourinho, impediu.

“O presidente do Paysandu ficou tão louco na época, que não deixou eu ir pro Inter. O Muricy queria me levar. O presidente falou que me liberaria pra qualquer clube, menos para o Inter. De tão bravo que ficou por aquele jogo. Eu era o capitão”, acrescentou o ex-Grêmio.

O Inter venceu por 2×0 com gols de Fernando Baiano e Mahicon Librelato, que viria a falecer em acidente de trânsito no ano seguinte.

 

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