Auxiliar da comissão do treinador Alexandre Guimarães, tendo estado nas últimas temporadas no América de Cali e no Atlético Nacional, o gaúcho Juliano Fontana conversou com a Rádio Gre-Nal nesta semana e fez críticas à forma como o Grêmio vem lidando com o meia-atacante Jaminton Campaz, que foi seu rival na Colômbia atuando nos anos recentes com a camisa do Tolima.
Fontana entende que a demora na adaptação é normal, mas se questiona sobre até que ponto o Grêmio conhecia o jogador antes de efetivar a sua compra por cerca de R$ 21 milhões.
“É um menino de 21 anos. É a primeira vez que ele saí do país dele. Estava dois meses jogar. Ele chegou ao Rio Grande do Sul e não teve tempo de adaptação”, disse, antes de acrescentar:
“Quando contrataram o Campaz será que viram mais de três partidas dele? Será que não viram a função que ele jogava lá na Colômbia? O Felipão deve ter os seus motivos, ele talvez precise de adaptação, mas ele precisa jogar”.
Para o auxiliar, Campaz, atualmente no time do Grêmio, poderia entrar na vaga de um dos três volantes que jogam com Felipão:
“O Campaz carrega mais a bola em diagonal, conduzindo pelo meio, pelo lado, sua função ideal é pelo meio, atrás dos atacantes. Hoje ele teria que entrar no lugar do Villasanti ou na de um outro volante, com o Villasanti caindo para 2° volante”, encerrou.
Para auxiliar Campaz em sua adaptação, o Grêmio está promovendo a ele algumas aulas de português para facilitar o idioma e a compreensão das instruções no dia a dia. Ele segue como opção e poderá ser utilizado domingo, 20h30, contra o Sport, na Arena.