Ciente da necessidade de um novo camisa 5 de ofício no elenco, o chamado “cão de guarda”, o Grêmio abriu negociações para repatriar o volante Jailson, de 25 anos, que atualmente pertence ao Dalian, da China. As informações inicialmente foram dadas pelo jornalista Rodrigo Oliveira, da Rádio Gaúcha, na mesma semana em que o jogador voltou a falar do tricolor ao também jornalista Duda Garbi.
Para o canal do comunicador do YouTube, o jogador relembrou a passagem vitoriosa pelo Grêmio de 2016 a 2018 e revelou a sua preferência entre os times campeões da Copa do Brasil e da Libertadores.
“Mesmo com o Roger, o time já tinha uma maneira bem clara de jogar. Depois chegou o Renato e eu era sempre o 12° jogador, entrava sempre naquele ano de 2016. Em 2017 eu fui mais titular, mas na comparação eu acho que o time de 2016, que ganhou a Copa do Brasil, encantava mais”, declarou.
No ano seguinte, “beneficiado” pelas lesões de Maicon e Arthur, Jailson foi titular do Mundial de Clubes e acabou fazendo a falta que gerou o gol de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid.
“Todo mundo me dizia: “Não faz falta”. No vestiário e durante o jogo. Mas ele botou a perna direita pro outro lado e eu dei o bote. Se eu deixo passar, sendo o grande jogador que ele é, poderia guardar a bola lá na rede. Mas o Marcelo Grohe vinha muito bem. E ele errou o chute. Ninguém esperava a questão da barreira. Mas a sorte acompanha esses grandes jogadores”, lamentou, antes de acrescentar:
“A gente fez tudo que poderia fazer. Claro que com o Arthur e o Maicon 100% iria ajudar muito. Mas era o Real Madrid, que tinha ganho três Champions seguidas”, acrescentou.
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