Publicidade

Esmola? Empresário rebate jornalista sobre Vinícius Tobias e critica posição de Yuri Alberto: “Não joga pelo lado, é 9”

Empresário André Cury entrou ao vivo no programa Os Donos da Bola-RS nesta sexta-feira

Ao não concordar com a crítica feita pelo jornalista Fabiano Baldasso, de que o Inter ganharia apenas uma “esmola” se efetivar a venda de Vinícius Tobias por faixa de 4 a 6 milhões de euros ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o empresário André Cury pediu para entrar ao vivo no Os Donos da Bola-RS desta sexta-feira e deu a sua versão dos fatos.

Segundo ele, o próprio Inter pediu para fazer a venda do jovem lateral-direito de 17 anos na temporada passada e, agora, os ucranianos retomaram o interesse:

“Sobre o Tobias, a negociação começou no ano passado e o Inter fez o pedido para vender o jogador. O Shakhtar voltou neste ano e eu fui apurar o que estava acontecendo, pois as coisas saíram do trilho que estavam combinadas. Quanto à “esmola”, quero lembrar ao Baldasso que a maior venda do Inter quem fez fui eu, que foi o Oscar, por 25 milhões de euros e a maior venda do Grêmio fui eu, o Arthur, 31 milhões de euros. Não entendi essa acusação de trazer esmola para o Inter. Venda de jogador é o que o mercado oferece, e estamos em ano de pandemia. Tem que pensar melhor antes de falar essas coisas que é só pra jogar para a torcida”, disparou Cury.

Internamente, uma possível negociação de Tobias é vista como “trunfo” para a vinda antecipada de Taison, que cumpre contrato com o Shakhtar até o fim de junho.

Confira a participação de André Cury a partir de 28:30:

Yuri Alberto

Cury negou a informação de que tenha ido ao Beira-Rio nesta semana pedir aumento salarial a Yuri Alberto e solicitar mudança no posicionamento do atacante. No seu período de testes no Gauchão, o técnico Miguel Ángel Ramírez usou mais de uma vez o jogador pelo flanco direito de campo:

“Eu nunca pedi aumento pro Yuri Alberto. Já começa por aí que não é verdade essa discussão de vocês. Não concordo com o apresentador que diz que não se pode pedir aumento. Então ele teria que criticar o aumento do Galhardo em outubro do ano passado. Ele tinha contrato, foi pago para render, fez gols e quase dobraram o salário. Mas não comparo jogadores com os que eu represento. É só uma linha de ver”, disse o agente, antes de finalizar:

“Não fui no Inter exigir que ele jogue, nem que ele não jogue ou jogue de ponta ou de goleiro. Eu tive no Inter para repactuar uma dívida minha, que é grande e fui conversar sobre o Yuri, o Praxedes e o Maurício, que são os três grandes ativos do clube”.

Mas, mesmo que não tenha orientado a mudança de posição, Cury admitiu que prefere ver Yuri Alberto como camisa 9, de centroavante:

“Não acho que o Yuri tenha que jogar pelo lado do campo. Ele tem números que mostram que hoje ele tem que ser o titular. Não vem jogando nos últimos jogos e quero que volte o mais rápido possível. Pelo lado, não rende como rende jogando como o 9. Mas nunca fui no Inter dizer isso. Por trás do Inter, há um projeto. Ele nunca recebeu “dinheirão” nenhum, porque ele parcelou as luvas em 60 parcelas. Se o projeto de jogar, de valorizar e virar ativo não está andando, tem que ter uma solução”, concluiu.

você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas