
Um assunto que aos poucos começa a entrar com mais ênfase no debate político do Grêmio é o modelo de SAF na gestão do futebol, algo já adotado por outros clubes brasileiros nos últimos anos como Bahia, Cruzeiro, Vasco, Botafogo, entre outros. E este assunto opõe completamente os pensamentos do atual presidente gremista Alberto Guerra com um dos candidatos à presidência, Marcelo Marques.
Guerra, que até agora não indicou se vai ou não concorrer à reeleição, declarou recentemente ao jornal Correio do Povo que mudou de ideia sobre o assunto. Inicialmente, era contra, mas agora passou a ser favor, desde que seja um negócio bem feito e com critérios.
- Cristaldo se manifesta sobre possível atrito com Mano Menezes: “Falaram muita coisa”
- Renato “catimba” e irrita jogadores da Inter de Milão em classificação do Fluminense
“Me elegi contra a SAF e defendi isso por mais de dois anos. Mas hoje sou favorável. Talvez eu seja o único dirigente a dizer isso com clareza. Precisamos da proposta certa, de uma empresa que conheça o esporte e queira vencer, e não apenas lucrar”, disse o atual presidente.
Já Marcelo Marques – que vai enfrentar Paulo Caleffi, Sérgio Canozzi, Gladimir Chiele e Denis Abrahão – já declarou ter pensamento bem diferente:
“Tem muita solução mágica por aí, mas a mais mágica é o amor da torcida do Grêmio. Se continuar desse jeito, anos após ano, o clube se endividando mais e competindo menos, vamos ter que vender o nosso amor para outro. Não dá para esperar três anos. Logo pode virar SAF e esse sonho pode acabar. Eu não deixaria de ser gremista se virar SAF, mas seria totalmente diferente”, citou, em antiga entrevista ao jornalista Duda Garbi.