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Entenda por que a torcida do Inter precisa ter “cautela” sobre a nova reunião entre direção e Sonda

Empresário e investidor vem sendo parceiro do clube em contratações desde o ano de 2005

Em uma semana repleta de agendas fora do Rio Grande do Sul, o mandatário colorado Marcelo Medeiros esteve primeiramente em Brasília reunido com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da MP que altera os direitos de transmissão do futebol. Depois, passou em São Paulo para se encontrar com o empresário e investidor Delcir Sonda.

A notícia do encontro, claro, animou a torcida colorada, uma vez que Sonda é um antigo parceiro de grandes contratações do clube, casos, por exemplo, de Paolo Guerrero, Aránguiz, Kleber e D’Alessandro. Só que, desta vez, o próprio Inter classifica que o encontro foi “de cortesia”, sem que negócios tenham sido tratados.

Além disso, a Fifa vetou, no ano de 2015, a participação de terceiros em direitos econômicos de jogadores. De lá para cá, Sonda auxiliou o Inter com dinheiro pontual para algumas operações além do perdão de dívidas – na temporada passada, o empresário perdoou R$ 25 milhões e estampou a marca de sua empresa nos uniformes em agosto.

Por conta da crise imposta pelo coronavírus, que paralisou campeonatos e colocou os clubes em situação delicada financeiramente, há a possibilidade de empresários voltarem a participar ativamente de contratações, o que está vetado desde 2015. Assim, Sonda, futuramente, poderá voltar a ajudar o Inter de forma direta.

O início da parceria entre Inter e Delcir Sonda ocorreu em 2005, com Fernando Carvalho na presidência do clube. Desde a proibição da Fifa, o empresário passou a emprestar dinheiro para o clube ganhando ressarcimento futuro. Foi assim nas contratações de Anderson, em 2015, Nico López, em 2016, e Guerrero, em 2018, como lembrou GaúchaZH nesta matéria.

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