Em mais uma entrevista, desta vez à GaúchaZH, o empresário Pablo Bueno voltou a atualizar a situação do atacante Ferreira, que segue afastado do elenco principal buscando na Justiça a rescisão de contrato – o vínculo vai até o meio de 2021. O agente quer desculpas públicas de três dirigentes diferentes.
Segundo ele, Klauss Câmara (executivo de futebol), Kevin Krieger (diretor do time de transição) e Paulo Luz (vice de futebol) faltaram com a verdade ao falarem uma coisa e apresentarem no papel outra a Ferreira.
Durante a pandemia, uma aproximação que partiu da direção do Grêmio começou a ocorrer. E o agente diz que o acerto depende apenas do clube:
“A permanência do Ferreira no Grêmio depende do Grêmio. É uma definição que está nas mãos de quem realmente manda no clube, não dos que acham que mandam. Se a direção achar que vale a pena a permanência do jogador, nós vamos conversar e ele fica, sem nenhum ressentimento. Nós sabemos que a instituição Grêmio é muito maior do que algumas pessoas”, disse, antes de relembrar a venda de Tetê, que é seu representado:
“Fizemos a maior venda da história de um jogador de base no futebol brasileiro, a segunda maior venda da história do Grêmio. Sabemos negociar, e muito bem, os fatos comprovam. Só que imposição não é negociação. Com um contrato justo, ele fica”, acrescentou.
Ferreira surgiu com destaque no final do Brasileirão do ano passado. Ao não renovar, foi “rebaixado” ao time de transição e excluído da Libertadores.