Menos de 24 horas depois da nota oficial do Grêmio saindo da negociação por Rafael Borré, o empresário André Cury deu novas declarações ao jornalista Vagner Martins, da Bandeirantes, negando a informação de que o clube gaúcho teria dado prazo final para a assinatura do pré-contrato.
“O Grêmio jamais deu prazo para a concretização desse negócio”, garantiu Cury a Martins em relato feito pelo jornalista no YouTube.
Contudo, o próprio presidente gremista Romildo Bolzan em entrevista à mesma Bandeirantes, na terça-feira à tarde, havia relatado que esperava a assinatura até quarta. Do contrário, sairia do negócio.
Segundo Cury, ainda no domingo o contrato foi reenviado ao Grêmio com alteração em 55 itens e também ocorreu uma troca nos advogados responsáveis pela transação. Houve um desgaste, e o tricolor se sentiu “inseguro” a ponto de desistir da contratação. O empresário ainda vê espaço para uma reviravolta:
“Se o Grêmio voltar atrás agora, quarta-feira, o Borré assina o contrato. Ele dará uma entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, para depois assinar com o Grêmio em 50 minutos. Se o Grêmio não quiser, o que vou fazer?”, relatou Cury.
Os números oferecidos pelo Grêmio a Borré eram de aproximadamente R$ 11 milhões de salário por ano, com luvas de 6 milhões de dólares e cinco temporadas de contrato.