
Entendendo que o cenário atual é semelhante à temporada de 2015, seu primeiro ano de gestão, quando liberou jogadores caros e atuou para reequilibrar as finanças, o presidente Romildo Bolzan Jr justificou muito por aí a escolha de Roger Machado como o novo treinador do Grêmio. O antigo lateral-esquerdo, naquele mesmo 2015, assumiu a vaga que era de Felipão e deixou ótima impressão pelo trabalho feito até 2016, ainda que sem títulos.
Em entrevista concedida ao programa Cadeira Cativa, ancorado pelo jornalista Luiz Carlos Reche, Bolzan voltou a falar novamente das semelhanças com 2015 e colocou que Roger sempre foi a prioridade, embora Renato Portaluppi também estivesse livre no mercado. Logo em 2016, Renato sucedeu Roger, algo que Bolzan não descartou “talvez logo em seguida”:
“O Renato sempre vai ser lembrado. Sempre vai ser, de certa forma, uma das opções. Mas nesse momento entendemos fazer um retorno a 2015. Talvez, logo em seguida, o Renato possa voltar. Em 2015 precisávamos reorganizar o time. Agora também. Esse raciocínio ficou claro. Nessa situação, Roger sempre foi a primeira opção”, declarou – confira na parte final do vídeo abaixo:
Renato, que está sem clube desde a demissão do Flamengo no fim do ano, concedeu recente entrevista à Rádio Gaúcha – no aniversário de 95 anos da emissora – se mostrando triste pelo recente rebaixamento e reforçando o seu “gremismo”:
“Todos pedindo para que um dia eu volte para acertar a casa do Grêmio. Vou ser o Renato de sempre. É meu time de coração. Sempre procurei torcer de longe. Fiquei muito triste (com o rebaixamento). Torcendo para que o Grêmio volte para o lugar dele, que é a primeira divisão”, declarou Renato em tal oportunidade.
A reestreia de Roger Machado na beira de campo vai acontecer neste sábado, 16h30, na Arena, diante do São Luiz, pelo Gauchão.