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Em “momento ruim” no América-MG, Lisca adianta reunião sobre futuro e comenta rumores envolvendo o Inter

Time mineiro, que subiu de divisão na última temporada, perdeu os três primeiros jogos

Apontado como um dos possíveis alvos do Inter para a comissão técnica que sucederá a de Miguel Ángel Ramírez, demitido na última sexta-feira, Lisca concedeu coletiva de imprensa depois da derrota do América-MG por 2×0 para o Flamengo neste domingo, no Rio de Janeiro, desconversando sobre os rumores.

Mas ele adiantou que terá uma reunião na segunda-feira com a direção do América-MG para um debate sobre o futuro. Lisca admitiu que o momento do Coelho é “ruim” – são três derrotas nas três primeiras rodadas do Brasileirão e eliminação para o Criciúma na terceira fase da Copa do Brasil.

“Seria leviano da minha parte (falar sobre o possível interesse do Inter), ainda mais neste momento que o América vem vivendo, nessa dificuldade, nessa entrega que eu venho tendo nesses um ano e quatro meses de trabalho, você chegar e apresentar isso (saída para outro clube) é muito frustrante. Fico feliz pelas especulações, pela valorização do meu trabalho, mas o momento do América, e obviamente meu, é ruim. Se você olhar o nosso desempenho. Então, não acho correto comentar sobre especulações, situações. Amanhã vamos nos sentar, nos reunir e vamos chegar a melhor solução para todo mundo”, comentou Lisca.

América-MG não vive bom momento com Lisca – Foto: Estevão Germano / América-MG

Depois da derrota para o atual campeão, o treinador deixou bem claro que o objetivo do América-MG passa a ser a permanência:

“Agora está bem claro, o objetivo do América é tentar permanência (na Série A). Então, quinta-feira é um jogo decisivo. Todos os jogos são, mas contra adversários que estão mais na parte de baixo da tabela, agora são jogos fundamentais. Os mais de cima, hoje não nos preocupamos mais, porque não são concorrentes nossos. Nossa concorrência é tentar bater quatro times, para tentar permanecer. A gente não queria isso, eu não gosto de trabalhar dessa maneira. Toda vez que eu trabalhei para rebaixamento, cheguei com o clube nessa situação, eu nunca tive essa sequência de sete jogos sem vencer na minha carreira e nunca fui lanterna de uma competição. Então, é algo novo para mim também, nós vamos ter que conversar e achar o melhor caminho para todos nós, para o clube, para mim, jogadores, torcida também”, concluiu.

Enquanto isso, o Inter será dirigido de forma interina pelo auxiliar Osmar Loss. No momento, os nomes do português Marco Silva e do uruguaio Diego Aguirre são outros cotados para o cargo.

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