
Personagem do documentário “O Homem Mais Feliz do Mundo” produzido pela Fifa e disponível no canal de streaming da entidade, o “Fifa+”, Ronaldinho Gaúcho voltou a dar recado sobre a sua relação nada amistosa com o Grêmio. Ele admitiu que as coisas lá atrás, em sua primeira passagem antes da ida ao PSG, poderiam ter sido diferentes.
A primeira grande polêmica foi em 2001, quando R10 assinou um pré-contrato com o clube francês sem a permissão do Grêmio. Na época, a criação da Lei Pelé, que extinguia o “passe”, beneficiou o atleta.
“Grêmio sempre foi minha casa, não queria ter saído daquela forma”, refletiu Ronaldinho no novo documentário criado pela Fifa.
Em fevereiro de 2002, os franceses pagaram 4 milhões e 790 mil euros (cerca de 10 milhões e 700 mil reais) ao Grêmio pela transação, terminando o litígio entre os clubes, que retiraram as ações na Justiça. Mas o fato é que, desde lá, a imagem de Ronaldinho com a torcida gremista ficou arranhada.
Anos depois, ele voltou a virar alvo do tricolor ao decidir voltar ao Brasil, em 2011, para jogar no Flamengo. O Grêmio estava se acertando com o atleta e chegou a preparar um evento com caixas de som no antigo Estádio Olímpico para fazer o anúncio. De última hora, ele deixou o Milan e foi para o Fla.
Após esse episódio, a ira dos gremistas foi tão grande que Ronaldinho foi recepcionado com cartazes de “pilantra” no jogo entre Grêmio 4×2 Flamengo pelo Brasileirão de 2011. As vaias a ele foram contundentes antes, durante e depois da partida.