Bancado no cargo pela diretoria do Inter, o técnico Roger Machado rebateu a pergunta do repórter Jairo Winck, do canal do Baldasso, logo depois da derrota de 2×0 para o Flamengo na volta das oitavas da Conmebol Libertadores. O comunicador, que ainda quis saber sobre possível saída do treinador, citou que o time carioca fez um “treino” no Beira-Rio – o que Roger prontamente rebateu.
“O coletivo do Inter não existiu. Em nenhum momento das quatro partidas, o Inter ameaçou os dois times. Hoje no Beira-Rio foi um chute a gol, Roger. O Flamengo parece que fez um treino dentro do Beira-Rio. Pode ter alguma coisa de saída tua?”, questionou Jairo.
Os alvos de Baldasso após a eliminação do Inter
“(Treino do Flamengo) Não, isso não é verdade. Se aventa minha saída há dois meses. A todo momento é uma possível permanência do ponto de vista do ambiente externo. Eu não sou treinador do Inter, eu estou treinador. Aqui estarei enquanto a direção entender que possa surtir fruto”, devolveu Roger.
“O que me sustenta no cargo é meu trabalho no dia a dia, e os outros momentos que a gente finalizou muito e que tivemos muita produção. O futebol é feito de momentos. Esse ciclo é de baixa, mas já foi de muita alta”, ampliou o treinador.
Por que a direção do Inter mantém Roger?
Depois da nova eliminação, o presidente Alessandro Barcellos conversou com jornalistas na zona mista do Beira-Rio e deu os seus motivos para a manutenção do trabalho de Roger Machado:
“O Roger é o nosso treinador, nós temos convicção de que é possível reverter esse trabalho, esse momento que nós estamos passando, com o trabalho. O nosso objetivo é, no ano que vem, disputar mais uma vez essa competição tão importante, que é a Conmebol Libertadores, e não temos dúvida que isso é possível”, destacou o presidente, em fala recuperada por GZH.
Tendo somente o Brasileirão pela frente até o final da temporada, o Inter volta a jogar neste sábado, 18h30, fora de casa, contra o Cruzeiro.
