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Elogios a Medina, treinos de casaco, time de 2008 e Nilmar voador: Guiñazu volta a falar com muito carinho do Inter

Ex-volante Pablo Guiñazu concedeu declarações em entrevista dada ao canal Bora Falar de Inter

No dia do aniversário de 113 anos do Inter, o canal “Bora Falar de Inter”, no YouTube, preparou uma especial entrevista com o ex-volante do clube, Pablo Guiñazu, que falou com muita propriedade do seu ex-colega e amigo Alexander Cacique Medina. Há alguns anos, o treinador uruguaio teve o próprio Guina como auxiliar no Talleres, da Argentina, durante seis meses – período em que ambos construíram uma relação de amizade e admiração.

Guiñazu, claro, também relembrou momentos marcantes de sua vitoriosa passagem como jogador no Beira-Rio e falou com extremo orgulho do time de 2008, que venceu a Sul-Americana e que tinha Nilmar “voando” no ataque. E, em termos de curiosidade, o antigo volante ainda explicou o hábito que tinha de treinar com casaco mesmo com sol e calor intenso.

Alexander Medina:

“Eu trabalhei com o Cacique no Talleres. Lá ele me convidou para ser auxiliar. Foram seis meses e aprendi muito. É uma comissão sensacional. Ele é muito competente, muito bom. Tomara que comece a dar certo com resultados. O dia a dia eu sei que é espetacular. Hoje, escolhi ser treinador e montei uma comissão técnica. Não fosse isso, claro que eu gostaria de ter vindo junto com Medina. Acreditem nele. É um grande treinador, um grande profissional. O dia a dia é de nível top. O trabalho dele vai falar por si. Mas é preciso tempo. Eu o vejo como um fenômeno”

Time de 2008 do Inter e Nilmar:

“Nunca tinha visto um jogador voar. Até o Neymar surgir no Santos depois. O Nilmar fazia. A gente dava um chutão e a bola não saía graças ao Nilmar. Aquele time era sensacional. Nilmar, um fenônemo. O time de 2008 tinha muita qualidade, mas também sabia sofrer. Se precisasse se fechar, nos fechavámos. E no Beira-Rio a gente não dava nada pra ninguém”

Treinar de casaco ou moletom:

“Desde pequeno eu sempre botei um casaco ou moletom para treinar. Dava aquele suador e fui me acostumado. Era uma coisa também para acostumar a mente e me preparar. Sendo volante, você corre para todos os lados, o ar para de vir, você cansa. Se eu treino de moletom e vou para o jogo só com a camisa, já dava uma sensação de alívio. No Brasil eu enfrentei os melhores jogadores. Não era fácil correr os 90 minutos. Usar casaco no dia a dia era também uma questão mental”

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