
Foi no distante dia 14 de setembro de 2016 que Roger Machado encerrou em definitivo a sua primeira passagem pelo Grêmio. Mesmo que o presidente Romildo Bolzan Jr tenha se mostrado contra, o treinador bateu o pé pela demissão e deixou o cargo após uma derrota de 3×0 diante da Ponte Preta, em Campinas, já pelo segundo turno do Brasileirão daquele ano.
O time daquela noite no Moisés Lucarelli não estava contando com o meia Douglas, mas tinha vários outros nomes que vieram a se consagrar com a Copa do Brasil e depois com a Libertadores em 2017 já sob comando de Renato. Roger escalou o time com:
Marcelo Grohe; Edilson, Kannemann, Pedro Geromel e Marcelo Oliveira; Walace, Jailson, Pedro Rocha, Miller Bolaños e Lincoln; Luan.
De lá para cá, Roger passou por Atlético-MG, Palmeiras, Bahia e Fluminense até retornar para trabalhar no Grêmio, que demitiu na última segunda-feira Vagner Mancini. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Bolzan reconheceu que o elenco de 2015 e 2016 tem características distintas do atual:
“O bom treinador é aquele que acredita nas melhores características dos jogadores disponíveis no elenco. Não dá para dizer que agora vai ser isso ou agora vai ser aquilo. Aquele time tinha toque de bola, aproximação, porque tinha Douglas, Maicon, Walace. Agora temos jogadores de meio-campo um pouco diferentes. O Campaz é mais vertical. Ferreira e Janderson são agressivos. Ao mesmo tempo tem o Benítez, que é mais cadenciador”, comentou.
Roger esteve na arquibancada e se decepcionou com a derrota de 3×1 para o União Frederiquense, nesta quarta-feira, quando o interino Cesar Lopes comandou o Grêmio. A reestreia oficial do técnico será no sábado, 16h30, diante do São Luiz, na Arena, também pela primeira fase do Gauchão.