
Ao lado do inseparável amigo ex-meia Douglas, o lateral-direito Edilson, que acaba de subir à Série A junto com o Avaí, concedeu várias declarações sobre o Grêmio em entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi, no YouTube. Campeão pelo tricolor em 2016 e 2017, ele admitiu que voltaria em caso de proposta, falou sobre a montagem ideal de um elenco para a segunda divisão e deu a sua opinião sobre as provocações nos Gre-Nais – confira:
Montagem de time para a Série B:
“Eu acho que a Série B é mais competitiva que a Série A, mas a Série A não dá margem para erro. Já a Série B dá um pouquinho de margem para erro. Por exemplo, na Série B o atacante rival pode ir cinco vezes na cara do gol e fazer só uma. Na Série A, pelo menos três ele vai fazer. A qualidade da Série A é acima. Esse ano o Brasil de Pelotas acabou caindo bem antes, mas normalmente é equilibrado. Você ganha três jogos e chega lá em cima. Os gramados são complicados. Tem muito campo ruim. O do Brusque, tá louco, parecia um brejo”
Futuro da carreira:
“Tenho 35 anos, e nunca fui um lateral que ia pro fundo igual louco. Sempre joguei mais por dentro, e hoje mais ainda. Gosto de um jogo construtivo, não correria. Aprendi a pensar com os mais inteligentes. Tenho bastante força. Acredito que consigo jogar em alto nível por mais uns dois anos. Pode até ser um time menor, mas que seja competitivo”
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Chances de voltar ao Grêmio:
“Não vou esconder que tenho uma ligação muito grande com o Grêmio. E que viria certo. Mas eu tenho que respeitar ainda mais nesse momento que estão vivendo agora. Quero curtir minhas férias e depois pensar. A ligação é muito grande com o Grêmio. Quem sabe. Preciso respeitar a dor dos caras pela queda. Se tiver que acontecer vai acontecer. Se não rolar, o que fiz pelo Grêmio já está na história. Mas eu viria de braços abertos para fazer o meu melhor”
Provocações em Gre-Nais:
“Eu tenho amigos colorados aqui no Rio Grande do Sul e eu falo pros caras: se a gente está ganhando, tem que zoar. Mas se perdeu tem que segurar a bronca. A gente passou uma fase no Grêmio com o Grêmio lá em cima e o Inter embaixo. A gente ganhava jogo e zoava. Quem perde, bota o rabinho entre as pernas e segura a onda. Tem que ser assim. Mas uma coisa não pode fazer: não vale pedir arrego”
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