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Edilson coloca Renato e Tite no topo e cita pior treinador da carreira: “Não me dou até hoje”

Ex-lateral-direito conquistou títulos importantes com a camisa do Grêmio

Velho conhecido da torcida do Grêmio e multicampeão com a camisa tricolor, o ex-lateral-direito Edilson concedeu entrevista ao programa “Sem Filtro”, do portal GZH, colocando Renato Portaluppi e Tite como os melhores treinadores da sua carreira. Com o primeiro, ele trabalhou no Grêmio e no Athletico, sendo comandado no Corinthians pelo segundo.

“Os melhores foram o Renato, por tudo que aconteceu comigo. Eu trabalhei umas quatro vezes com o Renato. Teve uma no Athletico que durou três meses. Ele fala para mim: ‘50% do que tu tem é meu’. Ele tem um ponto muito importante na minha vida. Ganhei e conquistei com ele, é meu amigo, foi um paizão”, disse Edilson, antes de ampliar:

“O outro é o Tite. Eu já estava um jogador mais pronto do que antes, mas amadureci muito na questão tática, na liderança, para depois chegar no Grêmio. Sempre tentam falar mal, ainda mais quando estava na Seleção, mas ele sempre olhou no meu olho e foi correto comigo”.

A mágoa de Edilson

Para Edilson, o pior treinador de sua carreira acabou sendo Rogério Ceni, hoje técnico do Bahia. Ambos se cruzaram no Cruzeiro, no meio da temporada de 2019, com uma série de problemas de relacionamentos e conversas mal resolvidas entre as partes.

“Eu sempre fui muito verdadeiro em todas as minhas entrevistas. Por isso falo que não me dei bem e não me dou até com o Rogério Ceni. Como jogador, foi um dos maiores goleiros da história do Brasil, é o maior ídolo da história do São Paulo e tenho respeito muito grande pela história dele no futebol. Mas, na chegada dele para treinar o Cruzeiro, eu não me dei bem com ele. O nosso time era experiente, tinha muito cara cascudo. Tinha saído o Mano Menezes e fizemos uma reunião com a direção. Sugerimos o Ceni, que estava fazendo bom trabalho no Fortaleza”, disse Edilson.

O ex-jogador gremista conta que o auge da má relação foi na preparação para um jogo diante do Inter, no Beira-Rio, pela Copa do Brasil:

“Eu estava voltando de uma lesão na panturrilha e nisso o Orejuela vinha jogando. Ele seria convocado e nós teríamos o jogo de volta contra o Inter em Porto Alegre pela Copa do Brasil. Demorava ainda um mês para esse jogo e eu foquei na preparação física para chegar bem. Antes, na estreia dele, a gente ganhou do Santos com um a mais desde os cinco minutos, era obrigação nossa ganhar, aí ele vai na coletiva e diz que o time estava velho e que precisaria fazer trocas. Não tinha necessidade disso. Pode fazer as mudanças, mas sem expor o grupo. Acho que ele começou errando ali”, comentou, para depois finalizar:

“Venho para o jogo contra o Inter com a expectativa de classificar, a gente tinha que tirar um gol, o nosso time era bom. Treinei como titular, mas no dia anterior no CT do Grêmio o Sassá chega em mim e diz que achava que o Rogério iria improvisar o Jadson, que é volante, na lateral. Eu pensei: ‘Tá louco, não é possível’. No dia do jogo, no almoço, nós conversamos e eu disse que não concordava, mas que respeitaria. Tomamos um vareio do Inter e no outro dia, já em BH, eu não conseguia nem olhar para ele nem ele para mim. Eu ainda tentei falar com ele de novo e ele me disse: ‘Eu não errei lá em Porto Alegre’. Aí eu desisti, virei as costas e fui embora”.

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