De volta ao time do Grêmio desde a derrota de 4×2 para o Athletico no domingo, quando entrou no segundo tempo do jogo da Arena da Baixada, o meia-atacante Douglas Costa concedeu coletiva de imprensa nesta quarta-feira e se colocou à disposição para sair jogando no domingo, 20h30, diante do Sport, também pelo Brasileirão, no jogo que marcará a volta da torcida à Arena, em Porto Alegre.
Na entrevista, o jogador falou com sinceridade sobre o alto número de lesões que vem tendo nos últimos anos e “aceitou” a eventual condição de reserva, garantindo que tentará ajudar o Grêmio seja “aplaudindo” fora de campo ou “dando carrinho” dentro dele – confira as suas principais falas.
Volta da torcida e cobranças:
“A expectativa da volta do público é muito importante, até por que o Grêmio e nós somos movidos a isso. Pressão, cobrança, nada disso me afeta, eu sei o que representei e represento. Quando cheguei na Juventus também fui cobrado. Trabalho com metas, tempo e busco melhorias”
Sem desculpas pela fase atual:
“Eu não gosto de dar desculpas. Eu me coloco no meio dessa situação. Todo mundo sabe o momento. Estou feliz de estar nesse momento, o momento difícil é onde as coisas acontecem e se dá valor. Momento de crescer”
Posição preferida:
“Quando surgi no Grêmio eu jogava de segundo atacante. Depois na Europa fui para as pontas. Agora se trata de se enquadrar no estilo que o Felipão deseja. Nunca quis escolher posição ou ser um incômodo tático para os clubes. Não tenho problema em qualquer função”
Lesões:
“Já mexeu mais. Fui para uma Copa e me machuquei dentro dela. Achei que tudo tinha acabado e voltei a jogar na Copa, que era meu sonho. Eu me entrego ao máximo. Me doo ao máximo na fisioterapia e no clube. Tudo para estar em condições de ajudar o Grêmio. Claro que frustra quando tu te sente mais solto e acontece lesão como essa. Mas eu viro a página e tento voltar a ser o melhor de novo. Nada me abala, já passei por muita coisa”
Ser reserva ou não:
“No decorrer dos anos, fui bastante ansioso e o tempo te ensina que tem momento pra tudo. Independente de ser reserva ou não, o nosso objetivo final é que o Grêmio saia dessa situação. Se depender de mim, farei meu máximo. Se tiver que aplaudir de fora, vou. Se tiver que dar carrinho em campo, vou também. Quero que o Grêmio saia. Não tem desespero, nossas vidas seguem. Quero ter sucesso no clube que eu trato como o do meu coração”