Sem técnico desde a saída de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, após o vice do Gauchão diante do Inter e o péssimo início do Brasileirão de 2015, a direção do Grêmio mirou em Doriva, então no Vasco da Gama e bicampeão estadual no momento – com o próprio Vasco naquela temporada e com o modesto Ituano, em São Paulo, no ano anterior.
Presidente na época, Eurico Miranda bateu o pé e fez jogo duro para liberar Doriva, que de fato acabou permanecendo em São Januário. Ele admite, no entanto, que a proposta gremista era “tentadora”.
“Em 2015 recebi sim um convite do Grêmio, e era tentador. Mas eu estava bem no Vasco, e a diretoria prometeu que traria reforços”, reconheceu Doriva neste domingo à Rádio Gre-Nal.
Sem ele, o Grêmio buscou uma solução caseira e foi atrás de Roger Machado, ainda iniciando na nova função dentro do futebol. Até sair e dar lugar a Renato Portaluppi em setembro de 2016, o ex-lateral-esquerdo deixou um bom trabalho até hoje muito reconhecido no tricolor.
Já Doriva não conseguiu se firmar na carreira mesmo ainda tendo uma chance no São Paulo também em 2015. Em 2019, dirigiu o São Bento na Série B.