
A direção do Inter demonstrou não concordar com a postura da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, em afastar a equipe de arbitragem do recente jogo contra o Cruzeiro. Responsável pelo apito em campo no Beira-Rio, o experiente Marcelo de Lima Henrique levou gancho por período indeterminado. O mesmo ocorreu com a arbitragem de Sport 1×2 Palmeiras, na Ilha do Retiro.
Em reação à decisão da CBF, o vice de futebol do Inter, José Olavo Bisol, se manifestou nas redes sociais questionando o afastamento dos árbitros e prometendo seguir na defesa do clube.
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“Início do Brasileiro e já nos deparamos com decisões da comissão de arbitragem completamente duvidosas, não transparentes e sem qualquer amparo normativo. Estamos prevenidos e seremos intransigentes na defesa do Internacional, pautado pelo profissionalismo e clareza nos critérios adotados”, alegou Bisol.
O mesmo dirigente ainda questionou o parecer feito pelo Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais, formado por ex-árbitros, que detectou erro na expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, do Cruzeiro, por falta em Wesley.
“Eis o parecer da CCEI. Assustadora a fundamentação utilizada no parecer, que em última análise admite ser passível de interpretação e que, caso fosse falta, era medida para expulsão. Este parecer é um precedente perigoso, que pode gerar instabilidade na arbitragem de modo geral”, alertou o dirigente do Inter.
Eis o parecer da CCEI. Assustadora a fundamentação utilizada no parecer, que em última análise admite ser passível de interpretação e que, caso fosse falta, era medida para expulsão. Este parecer é um precedente perigoso, que pode gerar instabilidade na arbitragem de modo geral. pic.twitter.com/6nuti7knA6
— José Olavo Bisol (@josebisol) April 8, 2025
Presidente da CBF fez ligação após Inter 3×0 Cruzeiro
Outra situação que chamou a atenção do Inter foi a revelação do dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, o Pedrinho, de ter recebido ligação do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no dia seguinte ao jogo em Porto Alegre.
“Ednaldo me ligou hoje sendo solidário, dizendo que houve o erro, que foi um agravante. Ontem mandei mensagem para ele e ele não respondeu, mas hoje me ligou na hora do almoço, conversamos por 10 minutos. Ele foi claro, disse que eu tinha 100% de razão e que ia tomar providências em relação à equipe de arbitragem”, relatou Pedro Lourenço em entrevista ao O Tempo.
Fora de propósito a manifestação do dirigente colorado. O afastamento foi motivado no parecer da Comissão de Arbitragem (Especialista) que disseram ter inexistido a falta, logo, sem razão para aplicação do cartão vermelho. Logo, nada de duvidoso e sem transparência. Tudo muito claro. Discordar da decisão é um direito dele, mas não dizer que foi imotivada…