Em participação no canal Vozes do Gigante, do YouTube, o vice-presidente de futebol do Inter, Alessandro Barcellos, se posicionou sobre dois atacantes sempre presentes no imaginário da torcida colorada: Taison, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia e Nico López, do Tigres, do México.
O primeiro segue com contrato no time ucraniano até o meio de 2021 e, apesar das constantes manifestações querendo voltar, desperta cautela na direção.
“É um tema recorrente, até porque o jogador se manifesta seguidamente querendo voltar. Evidente que a gente monitora. É um grande jogador, um ídolo da torcida e como dirigente a gente tem que ter a responsabilidade nas questões negociais. Mas como torcedor é óbvio que existe uma expectativa de retorno. Daria, sem dúvida, uma grande contribuição. A questão é oportunidade de convergir o desejo do jogador, do clube e uma proposta adequada com a realidade. A realidade dele hoje não cabe no orçamento do Inter. Temos a expectativa de que um dia essas questões se aproximem. Nesse momento é impossível, principalmente agora. Temos que ter essa transparência com o torcedor. Hoje o trabalho é pra manter o que a gente tem e honrar os atuais compromissos”, explicou Barcellos.
Nico López pode voltar?
Nos últimos dias, cresceu nas redes sociais o boato de que Nico López pode ser negociado pelo Tigres-MEX e teria o Inter como novamente um dos potenciais destinos. Mas, ao menos nesse momento, não existe a possibilidade do atacante uruguaio retornar ao Beira-Rio, segundo o dirigente.
“Eu vi vários veículos comentando sobre o tema. Oficialmente, não tive conversas. Mas em cima dessa informação, eu diria que o Nico é um jogador que saiu há pouco do Inter. O estabelecimento foi de um negócio acima de 8 milhões de dólares, um valor significativo. Tenho certeza que o Tigres estabeleceu esse valor prevendo um retorno. Ainda é muito cedo para que se estabeleça esse tipo de negociação. Acho muito difícil que isso se concretize, principalmente por ser recente e por se tratar de valores acima das condições do clube nesse momento. Mas é uma análise bem inicial, sem entrar na questão técnica, que competiria mais ao treinador do que a mim”, comentou.
Nico, de fato, não arrancou bem no clube mexicano até a paralisação geral do coronavírus. Foram cinco partidas, das quais quatro como titular, sem gols marcados e desconfiança por parte da torcida.
Confira a entrevista de Barcellos: