Tendo contratado apenas o meio-campista Alex Santana até agora para a segunda parte da temporada, o Grêmio permanece no mercado em busca de reforços, mas a dificuldade é bem conhecida e até repetitiva: a falta de recursos para grandes investimentos. Neste sentido, a direção já avisa que não fará “loucuras” para trazer novos jogadores.
O vice de futebol Alexandre Rossato, em entrevista dada ao portal GE, citou o quanto o mercado ficou mais complicado nos últimos anos especialmente em valores, tanto de compra quanto de salários. Ele citou a própria vinda de Suárez, em 2023, como exemplo:
- Borussia Dortmund promove encontro de Barrios com Suárez e “marca” Grêmio na web
- Com medalhões, Grêmio monta lista de jogadores que podem sair no meio do ano
“Em 2023, o Grêmio trouxe o Suárez pagando um pouco menos de R$ 2 milhões por mês. Nessa época, o Suárez era um dos dois ou três maiores salários do país. Hoje, rapidamente se chega a 10, 20 atletas do futebol brasileiro que ganham nesse patamar ou até mais”, comentou Rossato, antes de ampliar:
“Além de procurar mercados alternativos, temos que ser muito criativos. Infelizmente, aumenta um pouquinho a chance de erro, porque se trabalha num orçamento menor. E também os jogadores ficam aguardando o final da janela para ver se tem alguma outra proposta mais interessante financeiramente”.
Otimismo no Grêmio do 2° semestre
Mesmo com as já citadas dificuldades de acrescentar reforços, o Grêmio segue no mercado buscando um zagueiro, um primeiro volante e um meia. Serão contratações pontuais visando acréscimos no trabalho de Mano Menezes:
“Sabemos das deficiências ainda do elenco, até por conta da limitação do tempo de treinamento. Vemos com muito bons olhos o que está sendo desenvolvido pelo Mano, com resultados já começando a aparecer no desempenho. Antes, tínhamos alguns resultados e não tinha desempenho”, finalizou o dirigente.
