Após o anúncio de Alexander “Cacique” Medina como treinador até dezembro de 2022, a direção do Inter conversou com a imprensa e rebateu alguns rótulos como “amadores” e também sobre uma suposta demora em definir o novo comandante do clube.
“É preciso que se diga que o Cacique Medina se desvinculou do Talleres no dia 23 de dezembro e estamos anunciando sua contratação hoje, dia 27 de dezembro. Ou seja, 4 dias depois. Se isso é demora, então nós somos demorados”, disse o vice de futebol Emilio Papaléo, antes de aumentar:
“Se falou em inexperiência dos dirigentes do futebol. Sempre nas minhas declarações, eu fiz referência de que nós não falaríamos de nomes. Inexperiência é falar, publicamente, sobre nomes que tem contratos em vigor. Não, não falamos, porque não tínhamos o que dizer. Então, é isto que deve ficar claro. Agiremos sempre em prol dos interesses do Sport Club Internacional”.
Quem também se manifestou após a contratação do novo treinador foi o executivo Paulo Bracks, que prometeu buscar laterais, volantes e atacantes, e destacou que Medina já perguntou à direção sobre a situação de Edenilson, sempre sondado no mercado – veja as principais aspas de Bracks:
Contrato de apenas um ano com Medina
“Foi um acordo, uma decisão conjunta. A gente quer mudar o que recentemente aconteceu no clube. Os dois últimos treinadores foram de dois anos e agora com um contrato de um ano, alcançando os objetivos, vai a dois anos”
Montagem do elenco entre jovens e experientes
“A gente procura fazer um elenco equilibrado, desportivo e financeiro. O Inter precisa de ativos. A forma de aumentar esses ativos é com a contratação de jovens, com futuro. Esses jovens não jogam sozinhos, precisam de cargas de experientes. O ano deles (Kaique Rocha, Gustavo Maia e Paulo Victor) é agora. Não foi ano passado. É agora. Os jovens contratados e os jovens do sub-20 vão somar com os experientes que estamos contratando. A torcida do Inter vai ver uma fotografia diferente”
Acerto com Medina e recuo por Paulo Sousa
“Foram várias reuniões internas. O trabalho do CT não parou nem um dia. Internas e externas, fomos a dois países, embora em Porto Alegre, fizemos reuniões com dois países. Fizemos estudos bastantes aprofundados. É assim que essa gestão escolheu agir. Dentre os nomes avaliados, saíram dois, ambos empregados. Com Medina, a negociação travou. E quando travou, fomos em outro nome e encontramos uma palavra: leilão. Internacional não vai entrar em leilão”
Reforços
“Estamos satisfeitos no gol, na zaga e na meia de armação. As outras posições a gente analisa sim, até porque há lacunas de atletas que já saíram e outros que vão sair. O Edenilson dispensa apresentação pela sua qualidade, pelo seu ano, mas não houve nenhuma proposta. Ele tem uma situação pontual ao exterior que consta no contrato dele, mas nacionalmente não há. A relação é muito boa com o jogador e com o staff do atleta. Estamos próximos para tomar uma decisão em conjunto, mas ele vai se apresentar no dia 11. Medina perguntou sobre ele e tem que perguntar mesmo, é um jogador diferenciado. Não tem possibilidade hoje de saída”.