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Direção do Inter liderada por Vitorio Piffero impôs Anderson a Aguirre: “Eu não pedi”

Exatos 10 anos depois de se tornar o herói do Grêmio na “Batalha dos Aflitos”, fazendo o gol salvador diante do Náutico, que recolocou o tricolor na Série A, o meia Anderson encerrava seu ciclo na Europa para voltar a Porto Alegre. Mas, de forma até certo ponto surpreendente, para vestir a camisa do antigo rival, o Inter.

A contratação inesperada não passou pela comissão técnica comandada pelo uruguaio Diego Aguirre. A decisão da vinda do jogador que estava no Manchester United foi única e exclusivamente da diretoria liderada pelo presidente Vitorio Piffero e o vice Carlos Pellegrini – ambos denunciados pelo Ministério Público por supostas irregularidades naquela gestão.

“Não foi um jogador que eu pedi ou recomendei. Foi um tema tratado pela diretoria, da qual não fiz parte nem foi consultado. Um tema da direção. Eu recebi o jogador e tratei de tentar utilizá-lo da melhor forma. Lembro de ter tido inúmeras conversas com ele mostrando vídeos, tentando fazer correções da parte tática. Foi uma contratação que não deu certo”, relembrou Aguirre em entrevista ao canal Vozes do Gigante, do YouTube.

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Na época, Anderson assinou contrato por quatro temporadas com vencimentos na casa dos R$ 450 mil, que foram somados com R$ 5 milhões de luvas divididos ao longo do contrato de 48 meses.

Reserva durante toda a gestão de Aguirre, o meia só se tornou titular com Argel Fucks entre o final de 2015 e primeiro semestre de 2016. Ele fez parte da trágica campanha que culminou na queda colorada e em 2017 assinou com o Coritiba. Em setembro do ano passado, sem muitos anúncios ou cerimônias, encerrou a trajetória como profissional no Adana Demirspor, da Turquia.

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