

A direção do Inter admite que a situação não é nada boa no Brasileirão e cita até um certo constrangimento pela atual posição de 17° lugar, abrindo a zona do rebaixamento, com 11 pontos em 12 jogos. Para piorar, o clube ficará pelo menos um mês no Z4, já que o campeonato sofrerá uma parada para a disputa do Mundial de Clubes, só voltando no meio de julho.
Depois da derrota de 2×0 para o Atlético-MG, na Arena MRV, nesta quinta-feira, a missão de falar em nome do clube foi do vice-presidente de futebol José Olavo Bisol. Ele lamentou tudo que vem acontecendo no Brasileirão, mas indicou que o técnico Roger Machado seguirá normalmente o seu trabalho.
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“É constrangedor estar neste momento, na zona de rebaixamento. E esse sentimento não é só meu, é interno dos jogadores, da comissão técnica e de todos nós. E cabe a nós não fazer terra arrasada, não dizer que o planejamento está totalmente equivocado e buscar soluções, como já mostramos e nos comprometemos com a torcida”, declarou Bisol.
Ainda assim, a direção segue acreditando que a solução está no próprio grupo e nesta comissão técnica. O assunto de possível demissão não é cogitado. E Roger, por sua vez, também entende ser completamente reversível o cenário atual:
“É um peso grande, sem dúvida. Parte dos objetivos da temporada cumprimos com sucesso nas copas, mas o início ruim no Brasileirão faz com que a gente chegue nesse momento numa condição incômoda. Mas nós nos colocamos nela e tenho certeza que nós poderemos sair. Essa posição nos incomoda muito. É um início muito abaixo pelo peso e pela trajetória do Inter, mas é perfeitamente reversível na retomada do ano”, comentou o treinador colorado.