Desacreditado pelo rendimento na temporada de 2019, Diego Souza chegou no Grêmio com a missão de dar uma resposta rápida para tirar a desconfiança da torcida e da imprensa. E deu, já com cinco gols em 8 jogos antes da paralisação geral por conta da pandemia do coronavírus, que segue minando o calendário do futebol brasileiro.
A desconfiança, em grande parte, veio por conta da sua passagem apagada no Botafogo, que ganhou explicações em participação na live do canal Gui e Norat, no YouTube.
“Eu joguei com 34 anos no Botafogo. Não era mais o cara que fazia tudo sozinho. Muda a velocidade, a força, o arranque de quando eu tinha 23, 25. Nessa época eu era sempre muito solidário e não gostava de ver os atacantes passando trabalho, sem pegar na bola. E, no Botafogo, foi questão de encaixe. O elenco não tinha peças naquele momento para fazer a bola chegar pra mim. Mas pelo menos terminamos a temporada de forma digna, longe daquela assombração da Série B”, detalhou.
No Grêmio, a sua segunda passagem pós-2007 se inicia a partir dos telefonemas do amigo e volante Maicon, e depois do técnico Renato Portaluppi. O contrato é de um ano, mas a ideia é prolongar.
“Eu estava de férias quando Maicon me ligou. Depois o Renato ligou querendo saber como eu tava, o meu peso e se eu queria. Disse que sim e acertamos. Tenho contrato até dezembro. Mas quem sabe a gente segue, renova com o Grêmio para fazer mais uma temporada”, declarou, sem precisar quando pensa em encerrar a carreira.