D’Alessandro, vendas e possíveis reforços: Rodrigo Caetano atualiza o Inter durante a parada

Ciente da crise financeira vivida pelo clube, impulsionada pela paralisação geral em decorrência do coronavírus, o diretor-executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, tem reforçado a cada manifestação pública a necessidade de venda de “um, talvez dois” jogadores para reforçar o caixa.

Esse foi o tom de sua nova entrevista ao portal Globoesporte.com, da qual selecionamos as principais aspas reproduzidas abaixo:

D’Alessandro: “Não tenho a mínima dúvida (que não jogará em outro time). Isso é o que eu sinto. Talvez até nem esteja mais aqui quando isso for decidido, mas penso que não passa pela cabeça dele alçar outro voo que não seja aqui no Inter. Por tudo que ele representa e por tudo que o Inter reconhece dele também. O caso do D’Ale é especial é muito especial. Desde que estou aqui, as renovações se deram no final da temporada. Sempre houve um casamento perfeito. É um jogador muito importante dentro do campo e tão ou mais importante fora dele. O prazo, vamos discutir no momento certo. Por ora, estamos focados em ter uma informação mais precisa de como vai ser o calendário. Ele, mesmo em condições normais, sempre postergou essa conversa para o último mês do ano. Mas se ele estiver apto, em condições, é óbvio que o desejo é que ele permaneça”.

Necessidade de vendas: “Precisa vender um, talvez até mais. Tudo vai depender de como vai ser essa negociação. Claro que precisa. Os números estão aí. Vocês acompanham as dificuldades, os movimentos feitos pelo clube atingiram a todos. Mesmo com a retomada do futebol, pelas receitas ordinárias já contratadas, é um caminho sem volta”.

Possíveis reforços: “Se por um lado precisamos gerar receitas extraordinárias, e isso estava previsto lá atrás no orçamento, é óbvio que parte delas seria para reinvestimento. Hoje, esse reinvestimento não vai existir. Reforço só chegaria mesmo para reposição. Teriam que ser situações de empréstimo, somente pelo salário, jogador livre. nosso elenco já era montado em janeiro para suportar todas as competições. Ir ao mercado para buscar uma alternativa, a chance é praticamente zero. Somente uma excelente oportunidade”.

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