
A entrevista de Fernando ao Bola da Vez, da ESPN Brasil, movimentou os bastidores do Inter justo na semana Gre-Nal, já que o clássico do segundo turno do Brasileirão acontece neste domingo, 17h30, no Beira-Rio. Segundo o volante, a direção se “precipitou” com a rescisão contratual antecipada e o que ele queria era apenas se tratar com calma e tranquilidade em Goiânia, junto com familiares e amigos, algo que o clube não aceitou.
Para passar a visão da diretoria do Inter, o diretor esportivo Andrés D’Alessandro procurou o jornalista Vagner Martins, o Vaguinha, da Rádio Gaúcha, para passar a visão do clube. A direção entende que não poderia ser aberta uma exceção neste caso, que poderia gerar vários outros.
“O D’Alessandro me chamou para explicar. Ele disse: ‘Olha, a tua informação está correta e o que o Fernando disse está ok, está tudo certo, só que a gente não poderia abrir exceção, pois se abrisse para um teria que abrir para outros’. Eu ponderei: ‘D’Ale, o Fernando não seria um caso diferente, um jogador de 37 anos, que poderia nos ajudar muito?’. E ele: ‘Tu pode achar isso, é a tua opinião e está tudo certo’. O que eu senti é que o Fernando queria uma contraproposta do Inter para ele e isso não foi feito”, declarou Vagner, no Sala de Redação, da Gaúcha.
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As falas de Fernando sobre o Inter à ESPN Brasil
“A situação foi de comum acordo. Eu queria continuar recuperando a minha forma em Goiânia com calma e tranquilidade. A direção não achou isso viável para o clube e aí acabou que entramos em comum acordo. Na minha visão, a diretoria se precipitou. Eles falaram que a lesão era de quatro a seis meses, mas eu acredito que daqui a um mês eu estarei 100%, apto a jogar”, disse Fernando, que ampliou:
“Então, se eu voltasse dia 15 de outubro, eu jogaria mais 10, 12 jogos. Acho que, para o clube, isso seria muito bom. Eles poderiam ter esperado um pouco mais. Mas não deu certo. Em uma lesão de joelho como essa, você precisa estar bem de cabeça também. Foi feito em comum acordo. Para mim, foi bom. Para o Inter, vamos ver daqui para frente se foi bom ou não”.
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