O atual diretor esportivo do Inter, Andrés D’Alessandro, discursou na cerimônia de abertura oficial da temporada de 2025 no Beira-Rio nesta terça-feira. Ao lado do vice-presidente José Olavo Bisol e do diretor executivo André Mazzuco, o ex-meia argentino falou da sua “honra” em seguir trabalhando no clube, rasgou elogios à comissão técnica de Roger Machado, defendeu a “continuidade” do elenco e admitiu que este ano será “importantíssimo” para o clube.
A continuidade de D’Alessandro no Inter
“Primeiro, expressar minha gratidão e minha honra de poder começar uma temporada como diretor do Inter. Comecei nos últimos meses do ano passado, mas começar o ano e fazer parte do clube é um privilégio, um sonho que consigo realizar. Tem muito trabalho pela frente, mas quero expressar essa gratidão. Agradeço aos jogadores, que fizeram junto com a comissão o torcedor acreditar muito mais no nosso trabalho. Isso gera uma expectativa grande e uma responsabilidade ainda maior”
Elogios à comissão técnica de Roger Machado
“Acredito muito na continuidade do trabalho, da continuidade do nosso elenco, da continuidade da comissão técnica, que fez um trabalho sensacional ao lado dos atletas. Entenderam o que o clube precisava, o que a torcida precisava também. Não apenas resultados, mas rendimento. E tivemos as duas coisas. E isso faz com que a gente tenha uma expectativa maior. O resultado muitas vezes é a curto prazo, mas o rendimento não. Isso a gente busca”
Categorias de base do Inter
“Muitas vezes se falou nos últimos tempos que o Inter não trabalhava bem a base. Hoje, temos quase um terço do elenco vindo da base. Eles vêm sustentando o trabalho e se adaptando bem ao nosso grupo. Com uma conduta importante junto com os mais experientes. Isso me deixa feliz, porque isso marca o caminho e nós vamos precisar deles. Não é aumentar a pressão. A pressão é com outros atletas e conosco. Ficamos felizes de ter vocês no elenco”
Os desafios do ano de 2025
“Temos um ano importantíssimo pela frente. Quero falar para a torcida também. O torcedor tem sido peça fundamental e foi assim no ano passado, mesmo em momentos não tão bons. Eles estão carregando o nosso time como sempre foi e não vai ser diferente agora. O clube precisa desta união. Não é só o Inter que passa por momentos difíceis, mas com muito trabalho e com uma gestão consciente estamos buscando manter o nosso time competitivo. Vamos continuar sendo, tanto na qualidade quanto no perfil dos jogadores. O perfil tem que ser profissional e comprometido com a camisa”